Mãe pede justiça por filha morta queimada pelo namorado em Pouso Alegre
Edna Angélica Paixão morreu após o namorado jogar gasolina e atear fogo no corpo dela. Mãe conta que filha era ameaçada e pede prisão de mais envolvidos.
A mãe de Edna Angélica Paixão pede justiça após a filha ser morta queimada pelo namorado, aos 33 anos, em Pouso Alegre e faz revelações sobre o caso. Ela relata que a filha era ameaçada pelo namorado que não queria o fim do relacionamento e que mais duas pessoas participaram do crime.
Incialmente o crime registrado foi tentativa de feminicídio. Edna chegou à casa da mãe pedindo socorro, com 80% do corpo queimado, por volta de 23h de 1º de setembro. O crime aconteceu no São Geraldo.
As últimas palavras que Edna disse à família e à Polícia Militar, antes de desmaiar, descreveram que o namorado tentou matar com fogo.
No dia do crime, a mãe, que pediu para não ter o nome divulgado, tinha deitado quando e escutou gritos das filhas pouco antes de meia-noite. Todos ficaram em choque ao ver Edna.
“A cena dela ficou dentro de mim. Foi muito sofrimento ver ela gritando. E espero que isso não aconteça com ninguém, não desejo para ninguém.” Ela detalha que “a única coisa que não queimou foi o pé. Ela veio procurar a gente toda queimada até o cabelo. Não tinha mais onde queimar, só estava no sangue vivo”.
“O depoimento que ela pode dar para a polícia é que (o crime) foi em três, foi o Reginaldo e tinha três. Eu perguntei para ela desesperada e a única coisa que ela falou que tinha mais gente por trás disso. A única coisa que peço é apoio da justiça. Porque não só acabou com a vida dela, mas com a vida familiar, pois tirou um pedaço de mim.”
Edna foi internada no Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Ela morreu quatro dias depois, em decorrência dos ferimentos.
O namorado da vítima foi preso em flagrante no bairro, no dia do crime. A Polícia Militar procurou os dois envolvidos citados pela vítima, na data. Eles não foram localizados.
A mãe de Edna, pede que a justiça condene o autor pelo crime bárbaro e que polícia encontre as duas pessoas que segundo a filha, estavam envolvidas no crime.
Reginaldo Sousa, namorado da vítima preso em 1º de setembro foi levado para Presídio de Pouso Alegre. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais confirmou ao Terra do Mandu que ele permanece preso.
A Polícia Civil conclui inquérito indiciando Reginaldo por tentativa de feminicídio. O inquérito foi enviado à justiça antes da morte da vítima. Segundo a PCMG, cabe ao Ministério Público avaliar a reclassificação do crime para feminicídio consumado.
Ameaças de morte
“Ela relatava que já tinha sofrido vários tipos de agressão. Tentaram duas vezes tirar a vida dela”, conta a mãe. A filha tinha saído de casa há cerca de três meses e desde então, a família raramente conseguia ter contato com ela. A mãe e família dela, não tinha informações sobre quem era o namorado com quem ela morava, no mesmo bairro.
A mãe, desesperada com a situação da filha, a procurava e tentava que voltasse para casa. “O último contato que tive com ela, eu e minha irmã conseguimos localizar ela, que estava com esse rapaz. Minha irmã tirou uma foto dele de longe, e falei para ela vir para casa. Ela disse que vinha, mas não veio.”
O pedido por justiça vem junto com o alerta da mãe, para que outras mulheres não sejam vítimas de violência doméstica e feminicídio. “Falo também para todas as mulheres que fiquem atentas. Pois foi uma coisa que aconteceu que eu nunca esperaria que poderia acontecer comigo.”
“Estamos lutando por justiça. Até porque a gente é uma família humilde e ela era minha filha. E ela não vai voltar mais, mas estamos clamando por justiça, pois são mais envolvidos.”
A mãe de Edna Angélica Paixão pede justiça após a filha ser morta queimada pelo namorado, aos 33 anos, em Pouso Alegre e faz revelações sobre o caso. Ela relata que a filha era ameaçada pelo namorado que não queria o fim do relacionamento e que mais duas pessoas participaram do crime.
Incialmente o crime registrado foi tentativa de feminicídio. Edna chegou à casa da mãe pedindo socorro, com 80% do corpo queimado, por volta de 23h de 1º de setembro. O crime aconteceu no São Geraldo.
As últimas palavras que Edna disse à família e à Polícia Militar, antes de desmaiar, descreveram que o namorado tentou matar com fogo.
No dia do crime, a mãe, que pediu para não ter o nome divulgado, tinha deitado quando e escutou gritos das filhas pouco antes de meia-noite. Todos ficaram em choque ao ver Edna.
“A cena dela ficou dentro de mim. Foi muito sofrimento ver ela gritando. E espero que isso não aconteça com ninguém, não desejo para ninguém.” Ela detalha que “a única coisa que não queimou foi o pé. Ela veio procurar a gente toda queimada até o cabelo. Não tinha mais onde queimar, só estava no sangue vivo”.
“O depoimento que ela pode dar para a polícia é que (o crime) foi em três, foi o Reginaldo e tinha três. Eu perguntei para ela desesperada e a única coisa que ela falou que tinha mais gente por trás disso. A única coisa que peço é apoio da justiça. Porque não só acabou com a vida dela, mas com a vida familiar, pois tirou um pedaço de mim.”
Edna foi internada no Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Ela morreu quatro dias depois, em decorrência dos ferimentos.
O namorado da vítima foi preso em flagrante no bairro, no dia do crime. A Polícia Militar procurou os dois envolvidos citados pela vítima, na data. Eles não foram localizados.
A mãe de Edna, pede que a justiça condene o autor pelo crime bárbaro e que polícia encontre as duas pessoas que segundo a filha, estavam envolvidas no crime.
Reginaldo Sousa, namorado da vítima preso em 1º de setembro foi levado para Presídio de Pouso Alegre. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais confirmou ao Terra do Mandu que ele permanece preso.
A Polícia Civil conclui inquérito indiciando Reginaldo por tentativa de feminicídio. O inquérito foi enviado à justiça antes da morte da vítima. Segundo a PCMG, cabe ao Ministério Público avaliar a reclassificação do crime para feminicídio consumado.
Ameaças de morte
“Ela relatava que já tinha sofrido vários tipos de agressão. Tentaram duas vezes tirar a vida dela”, conta a mãe. A filha tinha saído de casa há cerca de três meses e desde então, a família raramente conseguia ter contato com ela. A mãe e família dela, não tinha informações sobre quem era o namorado com quem ela morava, no mesmo bairro.
A mãe, desesperada com a situação da filha, a procurava e tentava que voltasse para casa. “O último contato que tive com ela, eu e minha irmã conseguimos localizar ela, que estava com esse rapaz. Minha irmã tirou uma foto dele de longe, e falei para ela vir para casa. Ela disse que vinha, mas não veio.”
O pedido por justiça vem junto com o alerta da mãe, para que outras mulheres não sejam vítimas de violência doméstica e feminicídio. “Falo também para todas as mulheres que fiquem atentas. Pois foi uma coisa que aconteceu que eu nunca esperaria que poderia acontecer comigo.”
“Estamos lutando por justiça. Até porque a gente é uma família humilde e ela era minha filha. E ela não vai voltar mais, mas estamos clamando por justiça, pois são mais envolvidos.”
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