Após colocar laxante em água de colega, vereador renuncia ao mandato
Advogados citam em documento que Gato da Corrida teria gravado vídeo, em que confessou ter colocado laxante na água do colega, como medida de desespero e que "vereador apenas colocou açúcar na água, como sendo um trabalho espiritual”
Vereador Gato da Corrida (União Brasil) / Foto: ASCOM/Câmara Municipal
O vereador Gato da Corrida (União Brasil), apresentou uma carta de renúncia ao mandato na Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. Ele estava sendo investigado por ‘batizar’ a água do colega vereador Dito Pistola (PL), durante uma sessão na Câmara.
Carlos Roberto Dias, conhecido como Gato da Corrida, chegou a gravar um vídeo confessando ter colocado laxante no copo de água. A carta de renúncia foi enviada à Casa Legislativa nesta terça-feira (18/6) e como é unilateral, não precisa ser aceita ou votada. O documento foi lido durante a reunião; confira:
No documento, Gato cita que não encontrou segurança jurídica na Câmara da cidade. Ele critica a Comissão de Ética, a frente da investigação do caso, dizendo ter praticado um “verdadeiro show midiático, com absoluto desrespeito ao devido processo legal”, e ainda cita ausência de perícia, da entrega de imagens para sua defesa, de perícia nas imagens e de observância ao Rito Processual, que ele cita ser o adequado.
Ainda na carta, Gato agradeceu aos eleitores que confiaram seus votos nele e cita que a ausência de segurança jurídica na Câmara é o único motivo para sua renúncia, pois isso, segundo ele, agravará suas condições de saúde no momento. Confira:
Relembre o caso
Durante a 15ª Sessão Ordinária na Câmara de Santa Rita do Sapucaí/MG, realizada no dia 20 de maio, o vereador Benedito Raimundo Ribeiro (PL), conhecido como Dito Pistola, denunciou que sua água, para beber, estava “batizada”. Ele usou a tribuna para denunciar a suspeição e acionar a Polícia Militar, que enviou uma viatura para o plenário e apreendeu o copo de água.
Cinco dias depois, o vereador Carlos Roberto Dias, conhecido como Gato da Corrida (União Brasil), admitiu ter colocado laxante na água do colega. Gato publicou um vídeo nas redes sociais, de cerca de quatro minutos e meio, dizendo que queria abrir o jogo, falar a verdade, pois tinha errado. Ele citou raiva, impulso, perseguições e deboches, para o que fez.
Após a repercussão nas redes sociais, o presidente da Câmara, vereador Antônio Longuinho (PDT), abriu uma sindicância administrativa para apurar o caso, nomeando três servidores para a comissão sindicante. Em vídeo, o presidente disse que já tinha apurado quem seria o responsável por batizar a água.
O presidente citou ainda que durante a apuração, foram colhidos depoimentos de vereadores e servidores, e que a Sindicância demonstrou não ter havido nenhum envolvimento de servidores da Câmara Municipal com o caso. Depois, o caso seguiu para comissão de ética.
Toda documentação chegou a ser enviada para a Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o caso. Em entrevista ao Mandu News, Dito Pistola chegou a dizer que passou mal após consumir a água batizada e teve que ir para o hospital.
Advogados de defesa citam desespero e guias espirituais
O Terra do Mandu teve acesso a um documento enviado pelos advogados do vereador Gato da Corrida à Câmara. Nele, os advogados criticam a comissão de Ética da Casa Legislativa, em várias situações, além de citar a relatora do caso, Vereadora Carla Almeida (PDT).
Primeiro, os advogados citam que o vereador foi notificado em casa sobre a investigação, enquanto estava de atestado médico de 30 dias (por ansiedade e quadro depressivo, segundo o documento). E acrescentam que o nome do vereador não constava na notificação, o que chamaram de “claro e amador serviço prestado por esta Comissão”.
Atestado médico apresentado pelo vereador Gato da Corrida, assinado pelo médico Dr. Rogério Santiago, no dia 28 de maio de 2025 / Foto: Reprodução Documento Defesa
Depois, os advogados criticaram a ausência de perícia na água, de perícia nas imagens de câmeras de segurança e da entrega das imagens para que o vereador pudesse construir sua defesa. Eles ainda disseram que o vereador teria colocado era açúcar na água (e não laxante), que gravou o vídeo onde confessava, por desespero e receito que terceiros fossem acusados, e que ele teria colocado o ‘açúcar’ orientado por seus guias espirituais.
“A água, fruto deste imbróglio, foi enviada para análise e torna-se impositivo que se aguarde a perícia, que certamente comprovará que continuava própria para o consumo. O Vereador, em estado de perturbação mental completo, com receio que terceiros inocentes fossem acusados, gravou um vídeo afirmando ter colocado “laxante” na água do outro vereador. O vídeo foi apenas medida de desespero; na realidade, orientado por seus guias espirituais, o Vereador apenas colocou açúcar na água, como sendo um “trabalho espiritual”, sem qualquer possibilidade de ocasionar danos”, cita o documento.
Ainda no documento, os advogados afirmam que houve imparcialidade da relatora, vereadora Carla Almeida. Eles citam marketing pessoal com a situação e afirmam que a vereadora tenta transformar o episódio em espetáculo teatral.
“Conforme será provado, fica clara a vontade da Ilustre Relatora (ocupante irregular desta posição) em promover ataques ao acusado, adiantar seu voto, fazer marketing pessoal com a situação, entre outras questões. Como Juíza indiscreta, transformou sua atuação em espetáculo midiático. Fato é que a relatora tenta transformar o episódio em espetáculo teatral, quando não passa de pequena apresentação circense aos olhos do Direito. Frustrada com a tentativa de alguns meses em ignorar completamente o rito procedimental em tentativa de cassar o vereador Benedito, a relatora passa doravante a atacar qualquer alvo: se for denunciado, seu parecer deve ser pela cassação, não importa quem, nem o fato, o importante é trazer engodo para a população que a Comissão está trabalhando. De fato, está, mas em formato claramente questionável”, diz o documento.
Advogados de defesa criticaram esta publicação da vereadora Carla Almeida, relatora do caso, no documento enviado à Câmara / Foto: Reprodução Redes Sociais
Eleito com quase 400 votos
Carlos Roberto Dias (Gato da Corrida) tem 64 anos. Ingressou na política em 1988, quando foi candidato a vereador pela primeira vez. Disputou diversas eleições para a Câmara Municipal até ser eleito, em 2020, pelo Cidadania. Passou também por partidos como PTB, PDT, PFL/DEM, PMDB e PTdoB.
Estava no segundo mandato, reeleito pelo União Brasil em 2024, com 396 votos. Fazia parte das seguintes comissões permanentes da Câmara: Finanças, Justiça e Legislação (presidente); Segurança Pública (relator); Defesa dos Direitos da Mulher (relator); Educação, Cultura e Saúde (vogal); Ética e Decoro Parlamentar (vogal) e Esportes (vogal).
Quem assumirá a vaga?
De acordo com a Câmara de Santa Rita do Sapucaí, com a saída de Carlos Roberto, a cadeira do Legislativo será ocupada pelo primeiro suplente do União Brasil, José Márcio Cunha. Ele assumirá seu segundo mandato, após ser eleito também em 2012. Ainda não há detalhes de quando o novo vereador tomará posse.
Em nota enviada ao Terra do Mandu no início da tarde desta quarta-feira, a Comissão de Ética citou que todo o trâmite processual observou rigorosamente o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, nos termos da legislação vigente e do Regimento Interno da Casa Legislativa.
A Comissão ainda manifestou repúdio às insinuações e ofensas dirigidas a seus membros e aos trabalhos por ela conduzidos, chamando de estratégia de Gato de equivocada e infundada, “diante da total ausência de argumentos técnicos capazes de sustentar suas alegações”.
A vereadora Carla Almeida, relatora da sindicância, emitiu uma nota também na tarde desta quarta-feira, dizendo que não fugiu de sua responsabilidade e que trabalhou de forma árdua e séria nas últimas semanas, junto com outros membros da comissão e com o procurador da Câmara, para elaborar um parecer juridicamente correto, justo e condizente com os acontecimentos.
Ainda na nota, a vereadora falou sobre o suposto “espetáculo midiático” que alega a defesa de Gato, dizendo que não se deve ao trabalho ou postura dos membros da Comissão de Ética, mas a própria natureza inusitada do fato.
Confira a nota da vereadora na íntegra:
Sendo eu uma dos 13 representantes da população de Santa Rita do Sapucaí e também relatora da Comissão de Ética da Câmara Municipal, entendo que meu primeiro compromisso é com os mais de 40 mil habitantes de nosso município, que, naturalmente, se indignaram e cobraram respostas dos vereadores. Diante disso:
1- Não fugi de minha responsabilidade, trabalhei de forma árdua e séria nas últimas semanas em conjunto com outros membros da comissão e com o Procurador da Câmara para elaborarmos um parecer juridicamente correto, justo e condizente com os acontecimentos absurdos que lamento termos tido no Poder Legislativo. 2- Em nome da transparência e do respeito à população indignada, publiquei uma única nota em que apenas explico os fatos e procedimentos jurídicos, cito minha impossibilidade de posicionar naquele momento por ser relatora da comissão e, sobretudo, reafirmo meu compromisso com a lei e com a cidade. 3- O suposto “espetáculo midiático” que alega a defesa do ex-vereador, evidentemente, não se deve ao trabalho ou postura dos membros da Comissão de Ética, mas a própria natureza inusitada do fato que motivou a cobertura da imprensa nacional.
Diante disso, ressalto, o respeito e a responsabilidade são valores que não abro mão, como vereadora, advogada e membro da Comissão de Ética. A cidade conhece minha atuação. Sigo com as mãos limpas e a consciência tranquila.
Vereador Gato da Corrida (União Brasil) / Foto: ASCOM/Câmara Municipal
O vereador Gato da Corrida (União Brasil), apresentou uma carta de renúncia ao mandato na Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. Ele estava sendo investigado por ‘batizar’ a água do colega vereador Dito Pistola (PL), durante uma sessão na Câmara.
Carlos Roberto Dias, conhecido como Gato da Corrida, chegou a gravar um vídeo confessando ter colocado laxante no copo de água. A carta de renúncia foi enviada à Casa Legislativa nesta terça-feira (18/6) e como é unilateral, não precisa ser aceita ou votada. O documento foi lido durante a reunião; confira:
No documento, Gato cita que não encontrou segurança jurídica na Câmara da cidade. Ele critica a Comissão de Ética, a frente da investigação do caso, dizendo ter praticado um “verdadeiro show midiático, com absoluto desrespeito ao devido processo legal”, e ainda cita ausência de perícia, da entrega de imagens para sua defesa, de perícia nas imagens e de observância ao Rito Processual, que ele cita ser o adequado.
Ainda na carta, Gato agradeceu aos eleitores que confiaram seus votos nele e cita que a ausência de segurança jurídica na Câmara é o único motivo para sua renúncia, pois isso, segundo ele, agravará suas condições de saúde no momento. Confira:
Relembre o caso
Durante a 15ª Sessão Ordinária na Câmara de Santa Rita do Sapucaí/MG, realizada no dia 20 de maio, o vereador Benedito Raimundo Ribeiro (PL), conhecido como Dito Pistola, denunciou que sua água, para beber, estava “batizada”. Ele usou a tribuna para denunciar a suspeição e acionar a Polícia Militar, que enviou uma viatura para o plenário e apreendeu o copo de água.
Cinco dias depois, o vereador Carlos Roberto Dias, conhecido como Gato da Corrida (União Brasil), admitiu ter colocado laxante na água do colega. Gato publicou um vídeo nas redes sociais, de cerca de quatro minutos e meio, dizendo que queria abrir o jogo, falar a verdade, pois tinha errado. Ele citou raiva, impulso, perseguições e deboches, para o que fez.
Após a repercussão nas redes sociais, o presidente da Câmara, vereador Antônio Longuinho (PDT), abriu uma sindicância administrativa para apurar o caso, nomeando três servidores para a comissão sindicante. Em vídeo, o presidente disse que já tinha apurado quem seria o responsável por batizar a água.
O presidente citou ainda que durante a apuração, foram colhidos depoimentos de vereadores e servidores, e que a Sindicância demonstrou não ter havido nenhum envolvimento de servidores da Câmara Municipal com o caso. Depois, o caso seguiu para comissão de ética.
Toda documentação chegou a ser enviada para a Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o caso. Em entrevista ao Mandu News, Dito Pistola chegou a dizer que passou mal após consumir a água batizada e teve que ir para o hospital.
Advogados de defesa citam desespero e guias espirituais
O Terra do Mandu teve acesso a um documento enviado pelos advogados do vereador Gato da Corrida à Câmara. Nele, os advogados criticam a comissão de Ética da Casa Legislativa, em várias situações, além de citar a relatora do caso, Vereadora Carla Almeida (PDT).
Primeiro, os advogados citam que o vereador foi notificado em casa sobre a investigação, enquanto estava de atestado médico de 30 dias (por ansiedade e quadro depressivo, segundo o documento). E acrescentam que o nome do vereador não constava na notificação, o que chamaram de “claro e amador serviço prestado por esta Comissão”.
Atestado médico apresentado pelo vereador Gato da Corrida, assinado pelo médico Dr. Rogério Santiago, no dia 28 de maio de 2025 / Foto: Reprodução Documento Defesa
Depois, os advogados criticaram a ausência de perícia na água, de perícia nas imagens de câmeras de segurança e da entrega das imagens para que o vereador pudesse construir sua defesa. Eles ainda disseram que o vereador teria colocado era açúcar na água (e não laxante), que gravou o vídeo onde confessava, por desespero e receito que terceiros fossem acusados, e que ele teria colocado o ‘açúcar’ orientado por seus guias espirituais.
“A água, fruto deste imbróglio, foi enviada para análise e torna-se impositivo que se aguarde a perícia, que certamente comprovará que continuava própria para o consumo. O Vereador, em estado de perturbação mental completo, com receio que terceiros inocentes fossem acusados, gravou um vídeo afirmando ter colocado “laxante” na água do outro vereador. O vídeo foi apenas medida de desespero; na realidade, orientado por seus guias espirituais, o Vereador apenas colocou açúcar na água, como sendo um “trabalho espiritual”, sem qualquer possibilidade de ocasionar danos”, cita o documento.
Ainda no documento, os advogados afirmam que houve imparcialidade da relatora, vereadora Carla Almeida. Eles citam marketing pessoal com a situação e afirmam que a vereadora tenta transformar o episódio em espetáculo teatral.
“Conforme será provado, fica clara a vontade da Ilustre Relatora (ocupante irregular desta posição) em promover ataques ao acusado, adiantar seu voto, fazer marketing pessoal com a situação, entre outras questões. Como Juíza indiscreta, transformou sua atuação em espetáculo midiático. Fato é que a relatora tenta transformar o episódio em espetáculo teatral, quando não passa de pequena apresentação circense aos olhos do Direito. Frustrada com a tentativa de alguns meses em ignorar completamente o rito procedimental em tentativa de cassar o vereador Benedito, a relatora passa doravante a atacar qualquer alvo: se for denunciado, seu parecer deve ser pela cassação, não importa quem, nem o fato, o importante é trazer engodo para a população que a Comissão está trabalhando. De fato, está, mas em formato claramente questionável”, diz o documento.
Advogados de defesa criticaram esta publicação da vereadora Carla Almeida, relatora do caso, no documento enviado à Câmara / Foto: Reprodução Redes Sociais
Eleito com quase 400 votos
Carlos Roberto Dias (Gato da Corrida) tem 64 anos. Ingressou na política em 1988, quando foi candidato a vereador pela primeira vez. Disputou diversas eleições para a Câmara Municipal até ser eleito, em 2020, pelo Cidadania. Passou também por partidos como PTB, PDT, PFL/DEM, PMDB e PTdoB.
Estava no segundo mandato, reeleito pelo União Brasil em 2024, com 396 votos. Fazia parte das seguintes comissões permanentes da Câmara: Finanças, Justiça e Legislação (presidente); Segurança Pública (relator); Defesa dos Direitos da Mulher (relator); Educação, Cultura e Saúde (vogal); Ética e Decoro Parlamentar (vogal) e Esportes (vogal).
Quem assumirá a vaga?
De acordo com a Câmara de Santa Rita do Sapucaí, com a saída de Carlos Roberto, a cadeira do Legislativo será ocupada pelo primeiro suplente do União Brasil, José Márcio Cunha. Ele assumirá seu segundo mandato, após ser eleito também em 2012. Ainda não há detalhes de quando o novo vereador tomará posse.
Em nota enviada ao Terra do Mandu no início da tarde desta quarta-feira, a Comissão de Ética citou que todo o trâmite processual observou rigorosamente o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, nos termos da legislação vigente e do Regimento Interno da Casa Legislativa.
A Comissão ainda manifestou repúdio às insinuações e ofensas dirigidas a seus membros e aos trabalhos por ela conduzidos, chamando de estratégia de Gato de equivocada e infundada, “diante da total ausência de argumentos técnicos capazes de sustentar suas alegações”.
A vereadora Carla Almeida, relatora da sindicância, emitiu uma nota também na tarde desta quarta-feira, dizendo que não fugiu de sua responsabilidade e que trabalhou de forma árdua e séria nas últimas semanas, junto com outros membros da comissão e com o procurador da Câmara, para elaborar um parecer juridicamente correto, justo e condizente com os acontecimentos.
Ainda na nota, a vereadora falou sobre o suposto “espetáculo midiático” que alega a defesa de Gato, dizendo que não se deve ao trabalho ou postura dos membros da Comissão de Ética, mas a própria natureza inusitada do fato.
Confira a nota da vereadora na íntegra:
Sendo eu uma dos 13 representantes da população de Santa Rita do Sapucaí e também relatora da Comissão de Ética da Câmara Municipal, entendo que meu primeiro compromisso é com os mais de 40 mil habitantes de nosso município, que, naturalmente, se indignaram e cobraram respostas dos vereadores. Diante disso:
1- Não fugi de minha responsabilidade, trabalhei de forma árdua e séria nas últimas semanas em conjunto com outros membros da comissão e com o Procurador da Câmara para elaborarmos um parecer juridicamente correto, justo e condizente com os acontecimentos absurdos que lamento termos tido no Poder Legislativo. 2- Em nome da transparência e do respeito à população indignada, publiquei uma única nota em que apenas explico os fatos e procedimentos jurídicos, cito minha impossibilidade de posicionar naquele momento por ser relatora da comissão e, sobretudo, reafirmo meu compromisso com a lei e com a cidade. 3- O suposto “espetáculo midiático” que alega a defesa do ex-vereador, evidentemente, não se deve ao trabalho ou postura dos membros da Comissão de Ética, mas a própria natureza inusitada do fato que motivou a cobertura da imprensa nacional.
Diante disso, ressalto, o respeito e a responsabilidade são valores que não abro mão, como vereadora, advogada e membro da Comissão de Ética. A cidade conhece minha atuação. Sigo com as mãos limpas e a consciência tranquila.
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