Pai internado à espera de transplante cardíaco conhece filha de 17 dias em hospital
Equipe do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, de Pouso Alegre, reuniu o paciente Edmilson Feliciano dos Santos com a esposa e a filha, que nasceu em Três Corações.
Um encontro emocionante aconteceu dentro do Complexo Hospitalar das Clínicas Samuel Libânio (CHCSL) em Pouso Alegre. Edmilson Feliciano dos Santos, paciente internado à espera de um transplante cardíaco, conheceu a filha de 17 dias, Maria Helena, que nasceu em Três Corações.
“A emoção é muito grande. Ela traz muita esperança pra eu voltar pra minha família, com certeza. Agradeço minha esposa pela força e vocês todos por deixar eu ver minha filha. Em nome de Jesus, muito obrigado”, contou Edmilson ao conhecer a filha e rever a esposa Darilza Maria dos Santos.
Quem organizou o encontro foi a equipe que acompanha o paciente, sob a coordenação da médica Sasha Duarte. Todos os cuidados necessários para garantir a saúde do candidato ao transplante foram adotados. Ele, Darilza e a bebê ficaram em um local isolado na Unidade Central da Univás, faculdade da FUVS, mantenedora do hospital.
Pai internado à espera de transplante de coração conhece filha recém-nascida. Imagem FUVS.
Maria Helena nasceu no dia 15 de maio. Segundo a FUVS, assim que o pai pegou a bebê pela primeira vez no colo ela ficou calma e aconchegada. Ele está internado desde 17 de maio.
Darilza contou que o casal planejava estar junto no parto. “Antes dele vir pro hospital, ele me falava que ia segurar minha mão na hora do parto, mas não deu. Agora, graças a Deus, deu tudo certo.”
O reencontro trouxe emoção. “É um momento de felicidade. Eu tenho fé e esperança que ele volte rápido para casa. Quem tem fé tem tudo e se Deus quiser logo ele vai estar em casa com a gente.”
A médica Sasha é a responsável pela internação de Edmilson e listou ele para o transplante. Ela explica que ao saber da história dele, pediu apoio da assistente social e da equipe multidisciplinar para realizar o encontro com a bebê.
“Fiquei muito comovida com toda a história dele. Ele está listado para transplante cardíaco em critério de prioridade por estar dependente dessa medicação que tem essa ação de aumentar a contratilidade e ele tem que ficar internado no hospital aguardando um possível doador compatível.”
O quadro de Edmilson é delicado. O médico Heitor Gouveia relata que Edmilson “não tem alta do hospital por conta de dependência da medicação inotrópica, medicamentos que afetam a força de contração do músculo cardíaco. Todos desenvolvemos um carinho pelo paciente. Fazer esse encontro e estar nesse momento traz para todos um senso de humanidade, de respeito, de amor ao próximo.”
Estímulo à doação de órgãos
A história de Edmilson mostra que a doação de órgãos pode ser a única chance de vida ou de recomeço para milhares de pessoas. A lista de espera por um transplante de órgãos no Brasil atualmente é de 46.319 pessoas, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.
A doação pode ser de órgãos e tecidos, de pessoas vivas ou falecidas. Podem ser doados rins, fígado, córneas, pulmões, coração, pâncreas, intestino, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Órgãos e tecidos de um mesmo doador podem ajudar muitas pessoas.
Para a médica, situações como a de Edmilson mostram a urgência da conscientização da sociedade em ajudar pacientes à espera de um transplante. Juntamente com a humanização no atendimento a pacientes internados.
“Só pela doação de órgãos a vida de um paciente como o Edmilson vai poder continuar. Com a doação de órgãos ele vai poder voltar a jogar futebol que é um dos grandes desejos dele e poder vivenciar o crescimento da filha. E eu sempre tento acolher o paciente nessas questões que são tão importantes ao meu ver quanto o tratamento médico.”
Um encontro emocionante aconteceu dentro do Complexo Hospitalar das Clínicas Samuel Libânio (CHCSL) em Pouso Alegre. Edmilson Feliciano dos Santos, paciente internado à espera de um transplante cardíaco, conheceu a filha de 17 dias, Maria Helena, que nasceu em Três Corações.
“A emoção é muito grande. Ela traz muita esperança pra eu voltar pra minha família, com certeza. Agradeço minha esposa pela força e vocês todos por deixar eu ver minha filha. Em nome de Jesus, muito obrigado”, contou Edmilson ao conhecer a filha e rever a esposa Darilza Maria dos Santos.
Quem organizou o encontro foi a equipe que acompanha o paciente, sob a coordenação da médica Sasha Duarte. Todos os cuidados necessários para garantir a saúde do candidato ao transplante foram adotados. Ele, Darilza e a bebê ficaram em um local isolado na Unidade Central da Univás, faculdade da FUVS, mantenedora do hospital.
Pai internado à espera de transplante de coração conhece filha recém-nascida. Imagem FUVS.
Maria Helena nasceu no dia 15 de maio. Segundo a FUVS, assim que o pai pegou a bebê pela primeira vez no colo ela ficou calma e aconchegada. Ele está internado desde 17 de maio.
Darilza contou que o casal planejava estar junto no parto. “Antes dele vir pro hospital, ele me falava que ia segurar minha mão na hora do parto, mas não deu. Agora, graças a Deus, deu tudo certo.”
O reencontro trouxe emoção. “É um momento de felicidade. Eu tenho fé e esperança que ele volte rápido para casa. Quem tem fé tem tudo e se Deus quiser logo ele vai estar em casa com a gente.”
A médica Sasha é a responsável pela internação de Edmilson e listou ele para o transplante. Ela explica que ao saber da história dele, pediu apoio da assistente social e da equipe multidisciplinar para realizar o encontro com a bebê.
“Fiquei muito comovida com toda a história dele. Ele está listado para transplante cardíaco em critério de prioridade por estar dependente dessa medicação que tem essa ação de aumentar a contratilidade e ele tem que ficar internado no hospital aguardando um possível doador compatível.”
O quadro de Edmilson é delicado. O médico Heitor Gouveia relata que Edmilson “não tem alta do hospital por conta de dependência da medicação inotrópica, medicamentos que afetam a força de contração do músculo cardíaco. Todos desenvolvemos um carinho pelo paciente. Fazer esse encontro e estar nesse momento traz para todos um senso de humanidade, de respeito, de amor ao próximo.”
Estímulo à doação de órgãos
A história de Edmilson mostra que a doação de órgãos pode ser a única chance de vida ou de recomeço para milhares de pessoas. A lista de espera por um transplante de órgãos no Brasil atualmente é de 46.319 pessoas, segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.
A doação pode ser de órgãos e tecidos, de pessoas vivas ou falecidas. Podem ser doados rins, fígado, córneas, pulmões, coração, pâncreas, intestino, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Órgãos e tecidos de um mesmo doador podem ajudar muitas pessoas.
Para a médica, situações como a de Edmilson mostram a urgência da conscientização da sociedade em ajudar pacientes à espera de um transplante. Juntamente com a humanização no atendimento a pacientes internados.
“Só pela doação de órgãos a vida de um paciente como o Edmilson vai poder continuar. Com a doação de órgãos ele vai poder voltar a jogar futebol que é um dos grandes desejos dele e poder vivenciar o crescimento da filha. E eu sempre tento acolher o paciente nessas questões que são tão importantes ao meu ver quanto o tratamento médico.”
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