Vereador confessa ter colocado laxante em água de colega em Câmara no Sul de Minas
Caso foi em Santa Rita do Sapucaí. Vereador citou que fez o ato "na raiva, no impulso, por tanta pressão, perseguição, deboche". Câmara abre sindicância.
Cinco dias após o vereador Dito Pistola (PL), de Santa Rita do Sapucaí/MG, denunciar que sua água tinha sido “batizada” na Câmara Municipal, o caso ganhou mais desdobramentos. Nesta segunda-feira (26/5), o vereador Carlos Dias, conhecido como Gato da Corrida (UNIÃO), admitiu ter colocado laxante na água do colega.
Gato publicou um vídeo nas redes sociais, de cerca de quatro minutos e meio, informando que ele era o responsável por colocar laxante na água do vereador Dito Pistola, durante a 15ª Sessão Ordinária, realizada no dia 20 de maio, na Câmara de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
Na legenda, o vereador citou que queria abrir o jogo, falar a verdade, pois tinha errado. Gato disse que colocou o laxante na raiva, no impulso, pois se diz esgotado com perseguições e deboches, que ele diz estar sofrendo por parte do colega Dito Pistola.
“Tô vindo aqui abrir o jogo com vocês, falar a verdade, porque eu errei, e homem quando erra tem que ter coragem de assumir! Fiz isso na raiva, no impulso, porque eu tô esgotado, minha saúde tá indo pro ralo de tanta pressão, perseguição, deboche. Eu não sou máquina, eu sou ser humano! Tô aqui pra pedir desculpa pra ele, pra família dele, pros colegas, pra população. Me deixei levar pela emoção, peço perdão!”, escreveu o vereador.
Durante a sessão ordinária no dia 20/5, quando Dito levantou a suspeita de água batizada, o vereador Gato da Corrida chegou a experimentar a água. Ainda no vídeo, ele pediu desculpas para o colega e disse que tinha feito tudo de cabeça quente. O vereador continuou o vídeo atacando o colega de mandato e ao final, disse que o que ele tinha feito era “uma brincadeira” com o colega.
Após a repercussão na última semana, o presidente da Câmara abriu uma sindicância administrativa para apurar o caso, nomeando três servidores para a comissão sindicante. Em vídeo divulgado também nesta segunda-feira, o presidente disse que já tinha apurado quem seria o responsável por batizar a água em plenário.
O presidente da Casa disse ainda que enviou toda documentação para a Polícia Civil, que também abriu um inquérito para investigar o caso. Em nota divulgada nas redes sociais, o vereador Dito Pistola e o Partido Liberal (o PL), citaram que o caso tem uma gravidade absoluta, que extrapola os limites da disputa política e coloca em risco a saúde e a integridade física do vereador.
O partido ainda cobrou uma posição imediata da liderança do União Brasil, partido do vereador Gato da Corrida, e da mesa diretora da Câmara, que ainda não se manifestou sobre o vídeo do vereador admitindo o que fez.
Cinco dias após o vereador Dito Pistola (PL), de Santa Rita do Sapucaí/MG, denunciar que sua água tinha sido “batizada” na Câmara Municipal, o caso ganhou mais desdobramentos. Nesta segunda-feira (26/5), o vereador Carlos Dias, conhecido como Gato da Corrida (UNIÃO), admitiu ter colocado laxante na água do colega.
Gato publicou um vídeo nas redes sociais, de cerca de quatro minutos e meio, informando que ele era o responsável por colocar laxante na água do vereador Dito Pistola, durante a 15ª Sessão Ordinária, realizada no dia 20 de maio, na Câmara de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
Na legenda, o vereador citou que queria abrir o jogo, falar a verdade, pois tinha errado. Gato disse que colocou o laxante na raiva, no impulso, pois se diz esgotado com perseguições e deboches, que ele diz estar sofrendo por parte do colega Dito Pistola.
“Tô vindo aqui abrir o jogo com vocês, falar a verdade, porque eu errei, e homem quando erra tem que ter coragem de assumir! Fiz isso na raiva, no impulso, porque eu tô esgotado, minha saúde tá indo pro ralo de tanta pressão, perseguição, deboche. Eu não sou máquina, eu sou ser humano! Tô aqui pra pedir desculpa pra ele, pra família dele, pros colegas, pra população. Me deixei levar pela emoção, peço perdão!”, escreveu o vereador.
Durante a sessão ordinária no dia 20/5, quando Dito levantou a suspeita de água batizada, o vereador Gato da Corrida chegou a experimentar a água. Ainda no vídeo, ele pediu desculpas para o colega e disse que tinha feito tudo de cabeça quente. O vereador continuou o vídeo atacando o colega de mandato e ao final, disse que o que ele tinha feito era “uma brincadeira” com o colega.
Após a repercussão na última semana, o presidente da Câmara abriu uma sindicância administrativa para apurar o caso, nomeando três servidores para a comissão sindicante. Em vídeo divulgado também nesta segunda-feira, o presidente disse que já tinha apurado quem seria o responsável por batizar a água em plenário.
O presidente da Casa disse ainda que enviou toda documentação para a Polícia Civil, que também abriu um inquérito para investigar o caso. Em nota divulgada nas redes sociais, o vereador Dito Pistola e o Partido Liberal (o PL), citaram que o caso tem uma gravidade absoluta, que extrapola os limites da disputa política e coloca em risco a saúde e a integridade física do vereador.
O partido ainda cobrou uma posição imediata da liderança do União Brasil, partido do vereador Gato da Corrida, e da mesa diretora da Câmara, que ainda não se manifestou sobre o vídeo do vereador admitindo o que fez.
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