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Ovos de Páscoa geram aumento na expectativa de vendas do comércio e simbolizam afeto ao presentear

Para consumidores, ovos de Páscoa simbolizam afeto ao presentear. Confeiteira e Fecomércio-MG mostram otimismo nas vendas do período de Páscoa, em 2025.

Nayara Andery / 18 abril 2025

Ovos de Páscoa significam renda extra para muitas famílias brasileiras, seja em empresas ou para confeiteiros que aproveitam essa época para fazer ovos caseiros. E para consumidores, o presente delicioso é uma forma de traduzir o afeto por uma pessoa.

Pesquisa da Fecomércio-MG sobre a expectativa dos comerciantes para a Páscoa, aponta que 47% acreditam no aumento das vendas. São 374 empresas entrevistadas em março. Para 22,5%, cada cliente deve gastar entre R$ 70 e R$ 100, enquanto 21,05% apostaram em gastos entre R$ 100 e R$ 200.

As principais escolhas são ovos de Páscoa, seguidos por barras de chocolate e bombons. A confeiteira Aline Barboni faz ovos de Páscoa há 10 anos, balanceando com a profissão que atualmente é empresária. Ela fala que são cerca de 250 ovos vendidos há cada ano.

E se a economia do cliente apertar, ela garante que eles não deixam de pedir. “O pessoal diminui o tamanho dos ovos, mas não deixa de comprar. Os que mais saem são os ovos trufados e também os ovos de colher.” Para vender mais, é preciso inovar a cada ano. “Esse ano trouxe o sabor novo de uva verde.”

Presentear todos os colaboradores é a tradição que passa de mãe para filho, na vidraçaria de Rosângela Moreira. “Páscoa é ressureição de Jesus. Somos uma família católica. Temos essa tradição de respeitar a Semana Santa, que é de muita oração e fé. Todo ano presenteamos nossa equipe com ovos de Páscoa.”

Esse gesto tem 15 anos. O filho e engenheiro civil, João Vithor, aprendeu esse ato de reconhecimento e afeto com os colaboradores. “Há 15 anos atrás eram três ovos de Páscoa, hoje com a graça de Deus estamos entregando 60 ovos de Páscoa para nossa equipe.”

Tem os consumidores que se preparam antecipadamente, como Rosângela e tem muitos que deixam a compra do presente para a última hora. São opções industrializadas vendidas em supermercados, lojas de chocolates e doces, além dos ovos caseiros feitos por confeiteiros.

O presidente do Sindivale e secretário da Fecomércio-MG, Alexandre Magno, fala que empresas e empreendedores devem aproveitar para vender mais. Dicas podem ajudar na venda presencial ou on-line.

“É abraçar a oportunidade do momento. Fazer um bom atendimento, colocar a mercadoria bem exposta. Para que as pessoas que vierem ao Sul de Minas possam passar em suas vitrines e quererem consumir nos seus negócios.”

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