Pouso Alegre

Homem está desaparecido desde fevereiro, após receber alta de hospital em Pouso Alegre

Família diz que Eber da Silva Pinto caiu em casa e foi para o hospital no dia 13/2/25. Ele teria recebido alta às 23h e não foi mais visto. Família está desesperada!

Iago Almeida / 09 abril 2025

Foto enviada ao Terra do Mandu

A família de Eber da Silva Pinto, de 47 anos, está desesperada a procura do homem que desapareceu no dia 13 de fevereiro de 2025. Ele é morador de Pouso Alegre, no Sul de Minas, e a família está preocupada com a possibilidade dele ter perdido a memória e estar desorientado.

Segundo a família, Eber caiu da própria altura em casa e foi procurar atendimento no Complexo Hospitalar Samuel Libânio, em fevereiro. No mesmo dia, ele teria recebido alta no período noturno, por volta de 23h, o que é contestado pela família. “Como ele foi liberado de um hospital a noite, depois de ter batido a cabeça?”, questionou um familiar.

A mãe dele, Maria Aparecida da Silva, gravou um vídeo de apelo, pedindo ajuda para localizar o filho. Ela disse que esteve no hospital no dia seguinte que o filho foi para lá, no dia 14 de fevereiro, mas que recebeu a informação de que ele já tinha recebido alta na noite anterior.

Foto enviada ao Terra do Mandu / Mulher que estava de acompanhante fez essa foto no dia que o rapaz estava internado – ela fotografou a outra pessoa que estava com ela, mas Eber acabou aparecendo e ela enviou a imagem para a família na época do desaparecimento. 

Um boletim de ocorrências foi registrado pela família, pelo desaparecimento de Eber, que segundo a mãe é epilético. A família disse ainda que o homem apresenta confusão mental, devido a doença, e que faz consumo excessivo de álcool.

“Ainda estamos procurando. Nós achamos que ele deve estar sem memória, andando sem rumo em alguma cidade por perto. Meu irmão caiu em casa e se machucou, foi para o hospital regional, deram alta pra ele e não avisaram a família. Então ele não foi mais visto, já procuramos em tudo quanto é lugar. Minha mãe é de idade, está desesperada. Não sabemos o que fazer”, disse a irmã do desaparecido, ao Terra do Mandu.

O que disse o Hospital?

O Terra do Mandu procurou a Assessoria de Comunicação da Fundação Universitária do Vale do Sapucaí (FUVS), que responde pelo Complexo Hospitalar Samuel Libânio. A Assessoria emitiu uma nota, confira abaixo:

“Devido às disposições da LGPD, somos impossibilitados de divulgar quaisquer informações sobre nossos pacientes. O hospital não divulga nenhuma informação à imprensa sem o consentimento prévio da família. A divulgação de informações sobre um paciente é protegida pelo sigilo médico e pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além do Código de Ética Médica. Nos solidarizamos com os familiares”. 

Quem tiver alguma informação que possa ajudar a família, pode repassar para o 190 ou 181 (PM) ou pelos telefones 3599959-2304 (Liliam – irmã) ou 3599802-6678 (Ludmilla – irmã).

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