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Fazenda da Esperança: Acolhidos trabalham, rezam e convivem para deixar vícios no passado

O trabalho com campo ou com fabricação de produtos é a principal ferramenta da Fazenda da Esperança para recuperar pessoas da dependência química. Apesar deste ser o principal público da instituição, a fazenda atende ainda pessoas que passaram por problemas e violência familiar.

A comunidade está presente em 28 países, com 178 fazendas espalhadas pelo mundo, sendo uma delas no Sul de Minas, em Pouso Alegre. No espaço, os assistidos trabalham, fazem orações, mas também possuem os momentos de lazer, importantes para recuperação de cada um.

Na fazenda, cada um dos assistidos se vê trabalhando em uma área. Há aqueles que pegam a enxada para capitar e plantar na horta. Os que ajudam no cuidado e alimentação dos mais de 50 porcos e 100 galinhas que são criados na instituição. Ou aqueles ainda que vão para a cozinha, preparar tudo para produção dos produtos à base do leite, tirado no curral da fazenda.

Já na cozinha da fazenda, encontramos o Wagner, de Poços de Caldas, que está há apenas dois meses no local. E ele tinha do seu lado uma bacia cheia de alhos que precisava descascar. Mesmo com pouco tempo de fazenda, ele vê uma grande mudança na vida dele.

Foto: Magson Gomes / Terra do Mandu

Paulo é outro assistido, natural de Itajubá e que está há dois meses na fazenda. Para ele, a espiritualidade, alinhada ao trabalho e convivência, é o principal remédio para recuperação. Ele fala sobre ter deixado a família do lado de fora, para se cuidar na fazenda.

Também encontramos o Gabriel, que é o assistido que está há mais tempo na fazenda de Pouso Alegre, um ano e cinco meses. Ele já terminou todo processo de recuperação e agora se tornará voluntário. E ele quer ajudar tanto o público interno, quanto o externo.

Macarronada da Esperança

No próximo dia 26 de abril, a Fazenda da Esperança realizará uma uma macarronada na Escola Profissional Delfim Moreira, a partir de 19h. Mas, a fazenda ainda está recebendo doações para quem quer ajudar.

As doações (molho, tomate, queijo e carne moída) podem ser entregues no escritório da fazenda, dentro da cidade de Pouso Alegre, na Rua Monsenhor José Paulino, 239, ao lado do colégio São José. O valor do convite da macarronada é R$ 50.

Informações pelo telefone (43) 99664-0208 

Todo segundo do mês a fazenda é aberta para visitação. Quem quiser ir ao local, no bairro Cervo, zona rural de Pouso Alegre, pode entrar em contato com a instituição pelo mesmo número descrito acima.

PIX para doações: CNPJ 48555775008487