Líder de organização ligada ao tráfico de drogas é preso em São Lourenço
Segundo Gaeco, homem estava foragido desde outubro de 2022, procurado por crimes cometidos em Varginha e região
Iago Almeida / 30 janeiro 2025Segundo Gaeco, homem estava foragido desde outubro de 2022, procurado por crimes cometidos em Varginha e região
Iago Almeida / 30 janeiro 2025Um homem apontado como líder de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas, foi preso em São Lourenço, no Sul de Minas. Ele estava foragido desde outubro de 2022 e foi detido após cumprimento de mandado de busca e de prisão preventiva.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, o homem estava utilizando um documento falso em São Lourenço. Ele é apontado como líder de uma associação criminosa dedicada ao tráfico de drogas e à prática de outros crimes em Varginha e região.
De acordo com o MPMG, “após incessantes diligências e trabalho de inteligência, o acusado foi localizado e preso na cidade de São Lourenço, oportunidade em que foi cumprido novo mandado de busca expedido pelo juízo, constatando-se, inclusive, a posse de documento de identificação falso, o que lhe permitia a ocultação”.
A 2ª Fase da Operação Áquila foi deflagrada no ano de 2022 e se destinou a desmantelar associação criminosa atuante em Varginha e região, com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), dedicada ao tráfico de drogas e à associação para o tráfico, com envolvimento também na prática de outros crimes graves na busca da supremacia dentro da atividade ilícita.
Durante as investigações, foram colhidos elementos que apontam que o tráfico era comandado do interior de estabelecimentos prisionais e com uso de violência, grave ameaça e emprego de armas de fogo.
Em um episódio, como forma de intimidar um desafeto, um dos denunciados efetuou disparos de arma de fogo na frente de sua residência, atingindo, inclusive, um cão que estava no imóvel.
Segundo as apurações, um advogado, já denunciado e condenado em primeiro grau na Operação Penitência, como participante de esquema de corrupção no sistema prisional, passou a intermediar ordens ligadas à atividade ilícita para a perpetuação da traficância, depois que dois clientes dele foram presos.
Na ocasião, foi oferecida denúncia contra oito pessoas pela prática de 13 crimes ligados ao tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo e maus tratos a animais. Dezesseis mandados judiciais foram cumpridos.
Até o momento, três pessoas já foram condenadas a penas que, somadas, ultrapassam 20 anos de reclusão. Três réus aguardam julgamento, inclusive o advogado.
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