Foto divulgação prefeitura

A prefeitura de Camanducaia confirma caso de febre amarela em um paciente de 65 anos. Segundo a Secretaria de Saúde, o homem tem uma chácara no município e mora em São Paulo.

O local da chácara fica perto do limite com Itapeva (MG). Em nota, o município explica que equipes de Estratégias de Saúde da Família (ESF’s) realizam um plano de ação na região para combater a febre amarela. A prefeitura não detalhou quais são essas ações.

O município alerta a necessidade da população estar vacinada. “A vacinação está sendo realizada imediatamente para todos os que ainda não foram imunizados”, cita a nota.

Os imunizantes estão disponíveis nas unidades de saúde, o ano todo. “Reforçamos que as ações estão sendo tomadas de forma eficiente para garantir a saúde e a segurança da população com o objetivo de prevenir a disseminação da doença.”

Febre amarela é uma doença viral aguda transmitida ao ser humano e a primatas não humanos (macacos). O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

A Secretaria e Estado de Saúde (SES-MG), o principal transmissor do vírus em áreas urbanas é o mosquito Aedes aegypti, que também pode transmitir dengue, zika vírus e chikungunya. Em áreas de mata, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes.

O período com maior incidência da doença é a época de chuvas, entre dezembro e maio. A vacina é a única forma de prevenção. Ela é gratuita e deve ser disponibilizada em unidades de saúde.

Uma dose da vacina protege por toda a vida. O imunizante era aplicado a cada dez anos, mas desde 2017, ele é ofertado em apenas uma dose, como recomendação da Organização Mundial de Saúde. Apenas quem recebeu uma dose da vacina antes dos cinco anos de idade, deve receber a dose de reforço, independente da idade atual.