
Homem foi morto a tiros dentro de barbearia em setembro de 2024 / Foto: reprodução redes sociais
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte de um homem de 32 anos dentro de uma barbearia no bairro São Geraldo, em Pouso Alegre. O crime aconteceu no dia 20 de setembro de 2024, quando a vítima foi morta com três tiros, por um revólver de calibre .38, na Rua Sapucaí.
O autor teve a prisão temporária decretada no dia 6 de dezembro, quando foi encaminhado ao presídio, mas há um pedido para conversão em prisão preventiva. As investigações, conduzidas pela Delegacia Adjunta de Homicídios e Crimes Contra a Pessoa, apontou que a motivação para o cometimento do crime foi uma briga entre vítima e autor.
Esta briga aconteceu seis dias antes do crime, por volta de 19h do de 14 de setembro de 2024, também no São Geraldo. Um vídeo divulgado pela Polícia Civil mostra a confusão entre a vítima e o autor, com outras pessoas tentando separar os dois.
O investigado é natural de Pouso Alegre e tem 24 anos. A Polícia Civil informou ainda que ele possui passagens por porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e lesão corporal no âmbito doméstico.
Agora, pelo homicídio, ele foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado, pelo emprego de recurso que impediu a defesa da vítima, uma vez que estava desarmada e foi surpreendida com os disparos contra ela no interior de uma barbearia.
Veja nota enviada ao Terra do Mandu pela advogada da família da vítima, Kaely Cavoli:
Recebemos com alívio as recentes prisões e o encerramento do inquérito policial sobre o crime que tirou de forma cruel e desumana a vida de Marcos Aurélio de Lima Matias. Pai dedicado de quatro filhos, bom filho, irmão e trabalhador, Marcos foi vítima de uma violência que não pode ser tolerada em nossa sociedade.
Acreditamos que este é apenas o primeiro passo para que os culpados sejam responsabilizados, e confiamos no senso de justiça de uma sociedade que não corrobora com práticas tão bárbaras.
Embora as medidas recentes tragam algum alívio à família, que aguarda ansiosamente por justiça, sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer para que os responsáveis sejam devidamente punidos. A luta por justiça continua, e não descansaremos até que todas as etapas sejam cumpridas com rigor e transparência.
Atenciosamente,
Kaelly Cavoli-Advogada
Veja a matéria que o Terra do Mandu fez na época do crime, quando a Polícia Civil anunciou a abertura do inquérito: