Operário e caminhoneiro que morreram na Fernão Dias são sepultados no Sul de Minas

Sebastião Lopes de Araújo foi sepultado em São Sebastião da Bela Vista. Cristiano de Paula da Silva era de Nepomuceno, onde foi enterrado.

Nayara Andery / 27 novembro 2024

Operário Sebastião Lopes e caminhoneiro Cristiano de Paula foram enterrados no Sul de Minas, após acidente na Fernão Dias. Imagem redes sociais e cedida ao TM.

O operário que fazia a manutenção da Fernão Dias e o caminhoneiro que morreram em acidente na rodovia, em Estiva, foram enterrados aqui no Sul de Minas, nesta quarta-feira (27/11).

O caminhão dirigido por Cristiano Paula da Silva, de 38 anos, tombou e atropelou o funcionário de uma empresa terceirizada da Arteris, que fazia manutenção do guardrail da rodovia.

O acidente aconteceu por volta de 12h desta terça-feira (26/11). Cristiano ficou preso nas ferragens e morreu no local. Ele era de Nepomuceno e tinha uma filha.

O operário morreu enquanto trabalhava no local. Sebastião Lopes de Araújo, de 46 anos, foi velado em Pouso Alegre e depois em São Sebastião da Bela Vista, onde aconteceu o enterro às 15h, no Cemitério Municipal.

Cristiano, conhecido como Kiko, foi sepultado em Nepomuceno, por volta de 17h. A empresa em que o pai dele trabalha, divulgou uma nota de luto.

Detalhes do acidente

O acidente aconteceu no início da tarde, mas as autoridades e a concessionária Arteris, só deram detalhes no fim da tarde. O operário fazia uma manutenção na rodovia e trabalhava para uma empresa terceirizada pela Arteris.

A informação inicial da Arteris era que o caminhão tombou e atropelou uma pessoa, que morreu no local. A concessionária ainda citou que o motorista ficou preso às ferragens e uma terceira vítima teve ferimentos leves e recusou atendimento médico.

Bombeiros atenderam a ocorrência e as informações foram divulgadas por volta de 21h, de terça-feira. Os militares disseram que o caminhão carregado de cimento perdeu controle em uma curva acentuada e atropelou o operário.

Em seguida o caminhão teria batido em um poste e tombou no canteiro central e deixou o motorista preso às ferragens. A operação de desencarceramento precisou de um guincho de elevação da Arteris. O guincho afastou a cabine tombada, da mureta de concreto.

Depois de retirar a porta, a suspeita era que o motorista não sobreviveu. O guincho conseguiu retirar a cabine da mureta de concreto e foi feito o escoramento para estabilizar a cabine. Bombeiros conseguiram acessar o motorista e a equipe médica da Arteris constatou que ele teve múltiplas fraturas e lesões, que causaram a morte no local.

A pista continuou interditada, até o destombamento da carreta, durante a noite. Polícia Rodoviária Federal, Bombeiros, Arteris e perícia trabalharam na ocorrência. O trecho voltou a ser interditado nesta quarta-feira (27/11) para apoio operacional.

A Polícia Civil vai investigar as causas do acidente. É um trecho com frequentes acidentes ao longo do ano.


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