Ouro Fino. Imagem reprodução

A justiça decretou a prisão da diretora da escola particular de educação infantil de Ouro Fino, Sul de Minas, onde teria ocorrido um caso de maus-tratos contra uma criança de 1 ano e 4 meses. A prisão ocorreu na última sexta-feira (1/11).

A monitora do berçário onde a criança teria sofrido a agressão já estava presa desde o dia 25 de outubro, quando a justiça acatou o pedido da Polícia Civil de prisão preventiva contra a suspeita.

A ala do berçário também tinha sido interditada pela justiça. Essa parte da escola foi liberada na última sexta e já pode voltar a funcionar.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (4/11), que a equipe da Delegacia de Ouro Fino analisou as imagens do sistema de monitoramento da escola. Envolvidos e testemunhas foram ouvidas. E que novas informações serão repassadas apenas ao final do inquérito.

Entenda o caso

A denúncia de maus-tratos foi feita pela mãe da criança, no dia 23/10, após ela encontrar marcas roxas pelo corpo do filho.

Um áudio também circulou por grupos de WhatsApp na cidade, onde uma professora e uma monitora falavam das marcas de bebê. Testemunhas informaram que uma das mulheres chegou a confessar as agressões no áudio.

Com a repercussão, a mãe procurou a polícia e registrou uma queixa do caso. A Polícia Civil abriu o inquérito e deu início às investigações. Até o momento, a diretora e a monitora são as únicas pessoas presas.

O outro lado

A reportagem do Terra do Mandu tenta contato com a defesa das mulheres presas e do colégio. Até o momento, ninguém se pronunciou em relação às prisões. Espaço continua aberto.

Na semana quem que a denúncia veio a público, o Colégio Abnara divulgou uma carta aberta aos pais e responsáveis, onde citava que receberam denúncias sérias envolvendo uma de suas monitoras e que a notícia abalou a instituição. A nota reforçou que a escola tem um compromisso inegociável com a segurança e o bem-estar dos alunos.

A escola disse que desde o primeiro momento tomou todas as medidas necessárias para esclarecer o ocorrido, com cautela e responsabilidade, e informou que colabora com as autoridades policiais, entregando filmagens.

Por fim, o colégio disse que afastou a monitora e pessoas que estejam envolvidas no caso. Veja abaixo a nota completa: