PC investiga denúncia de agressões a bebê em escola no Sul de Minas
Funcionárias do colégio particular em Ouro Fino, suspeitas de envolvimento no caso, foram afastadas. Imagens de câmeras serão analisadas.
Iago Almeida / 24 outubro 2024Funcionárias do colégio particular em Ouro Fino, suspeitas de envolvimento no caso, foram afastadas. Imagens de câmeras serão analisadas.
Iago Almeida / 24 outubro 2024A Polícia Civil abriu investigação para apurar possíveis maus-tratos contra um bebê de um ano e quatro meses, em uma escola em Ouro Fino, no Sul de Minas. De acordo com a PCMG, imagens do sistema de monitoramento da escola estão sendo analisadas.
Denúncias informaram para a polícia que o bebê teria sido agredido por uma funcionária da instituição, que é uma escola particular. A polícia deve ouvir, nos próximos dias, funcionárias da escola, a direção, os pais da criança e a professora, que foi citada na denúncia como uma das investigadas.
“Serão ouvidas as funcionárias da escola, como a monitora, a diretoria, os pais das crianças e a professora na condição de investigada. As imagens serão cuidadosamente analisadas e apuradas as informações que vierem dos depoimentos”, disse a PCMG.
Quem fez a denúncia foi a mãe da criança, que encontrou marcas roxas pelo corpo do filho. Além disso, um áudio começou a circular no último fim de semana na cidade, onde uma professora e uma monitora falavam das marcas de bebê.
Testemunhas informaram que uma das mulheres chegou a confessar as agressões no áudio. Com a repercussão, a mãe procurou a polícia e registrou uma queixa do caso, que já está sendo investigado. A mãe prestou depoimento nesta quarta-feira (23/10).
Em carta aberta aos pais e responsáveis, o colégio citou que receberam denúncias sérias envolvendo uma de suas monitoras e que a notícia abalou a instituição. A nota reforçou que a escola tem um compromisso inegociável com a segurança e o bem-estar dos alunos.
A escola disse que desde o primeiro momento tomou todas as medidas necessárias para esclarecer o ocorrido, com cautela e responsabilidade, e informou que colabora com as autoridades policiais, entregando filmagens.
Por fim, o colégio disse que afastou a monitora e pessoas que estejam envolvidas no caso. Veja abaixo a nota completa:
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