Utilizada como fonte de informação pelas gerações mais novas, as redes sociais também podem contribuir na educação financeira de crianças e adolescentes, comprova o estudo Finanças de Pais para Filhos, encomendado pela Serasa para marcar o Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro.
Produzido em parceria com o Instituto Opinion Box, os dados da pesquisa mostram que 44% dos pais acreditam que as redes sociais são relevantes na formação do conhecimento sobre finanças dos jovens e 73% dos adultos entrevistados afirmam que as redes influenciam diretamente no comportamento de consumo de crianças e adolescentes. Talvez por isso que 40% dos pais preferem supervisionar de cima o acesso dos filhos às redes sociais – 50% acompanham parcialmente e 10% não exercem controle algum.
Dinheiro era tabu
Na visão de 81% de pais e mães, crianças e adolescentes de hoje têm muito mais acesso a informações sobre finanças do que eles, quando tinham a mesma idade. “Falar sobre dinheiro era um tabu e não se discutia o tema das finanças em casa, na escola e em nenhum outro espaço”, explica Gabriela Siqueira, coordenadora de Redes Sociais da Serasa. “Por isso que acompanhar perfis de educadores financeiros nas redes sociais ou canais que abordem essa pauta com responsabilidade estão contribuindo para ampliar a conscientização sobre orçamento e saúde financeira”, complementa Gabriela.
Na região Sudeste
Na região Sudeste, 44% dos entrevistados acreditam que as redes sociais são muito relevantes para o conhecimento sobre finanças, entretanto, 17% dos conteúdos consumidos pelos filhos são sobre o assunto, entretenimento (séries e filmes) e desenhos são os campeões com 49% e 48%, respectivamente. Com expressiva diferença, o Youtube é a rede social mais utilizada para consumir conteúdo, totalizando 25% das respostas, já o Instagram representa 4,6% e a mais recente Tik Tok, 3,7%.