Guilherme Ribeiro Fernandes faria 40 anos no dia 1º/9. Foto: reprodução

O corpo do pouso-alegrense Guilherme Ribeiro Fernandes foi retirado do local do acidente quase 30 horas depois que a carreta que ele dirigia tombar na rodovia Monteiro Lobato (SP-050), em São José dos Campos.

O corpo do motorista foi retirado pelos bombeiros por volta das 14h desta quarta-feira (21/8). O acidente ocorreu ontem, pouco antes do meio-dia. Foram 27 horas de muita angústia para familiares que foram para o local acompanhar a liberação da vítima.

Guilherme tinha 39 anos. Ele completaria 40 anos no próximo dia 1º/9. O motorista era solteiro, mas deixa um filho de cinco anos.

De acordo com o empresário dono da carreta, para quem Guilherme trabalhava, a demora para a retirada do corpo se deu por questões de segurança no local. Antes de mexer na vítima, era preciso desligar a bateria do veículo, para evitar riscos de explosão.

Como a carreta caiu em uma ribanceira e ficou com a carroceria retorcida, o ponto onde ficava a bateria era de difícil acesso. Depois de algumas tentativas, foi enviada uma equipe especializada para conseguir chegar até o compartimento e desligar a energia do veículo.

Na sequência, foi preciso esperar o transbordo da carga de combustível para outro caminhão tanque para a perícia técnica da Polícia Civil realizar os trabalhos no local e fazer a liberação do corpo do motorista, que estava preso nas ferragens da cabine.

O corpo de Guilherme Ribeiro seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos. Os parentes esperam conseguir fazer o translado para Pouso Alegre ainda nesta quarta.

O velório em Pouso Alegre será durante a noite, com caixão fechado. O sepultamento ficou marcado para a manhã desta quinta, no cemitério municipal.

De acordo com a Polícia Rodoviária paulista, o acidente ocorreu por volta das 11h50 desta terça-feira (20/8). O caminhão, que transportava combustível, tombou e caiu em uma ribanceira, ao fazer uma curva.

A rodovia ficou totalmente interditada no trecho, sem previsão de liberação, até que o transbordo da carga fosse feito pela empresa responsável pelo caminhão tanque. Conforme o DER, não houve vazamento do combustível que era transportado.