Polícia

Acusado de matar colega em funerária é condenado a 8 anos de prisão no semiaberto

Carlos Renato Cioffi foi julgado nesta quinta-feira (25/7), em júri popular no Fórum de Pouso Alegre. Ele pode recorrer da sentença em liberdade. O crime ocorreu em 2022.

Magson Gomes / 25 julho 2024

Foto: Terra do Mandu

O homem acusado de matar um colega de trabalho dentro de uma funerária de Pouso Alegre foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto. O júri popular ocorreu nesta quinta-feira (25/7), no Fórum da cidade. Carlos Renato Cioffi, de 47 anos, pode recorrer da sentença em liberdade.

O crime ocorreu em novembro de 2022. Renato entrou armado na funerária Santa Edwiges e disparou contra Juliano Campos Pereira. A motivação do crime, conforme falado durante o julgamento, teria sido um relacionamento da vítima com a filha do autor. O relacionamento foi considerado abuso pelo pai e tratado assim pela defesa durante o julgamento desta quinta-feira.

Na época do crime a jovem já tinha completado 18 anos. Juliano também teria se relacionado com a esposa do acusado, mas a motivação do crime ocorreu após o suposto abuso contra a filha dele.

Após o crime, Carlos Renato fugiu e se apresentou 16 dias depois. Ele ficou preso por quatro meses, deixando o presídio em abril de 2023, usando tornozeleira eletrônica.

Na época da soltura, a advogada de Renato, Kaelly Cavoli Moreira, explicou que a justiça concedeu a condicional na primeira audiência, após ouvir testemunhas do Ministério Público e da defesa. Renato terá a segunda audiência e vai à júri popular, ambos sem data informada.

“Ele não tem crimes anteriores, é uma pessoa pacífica e se apresentou à polícia. A justiça concedeu a condicional por isso e por ele ter dois filhos menores de idade e uma filha de 18 anos, que dependem dele.”

Renato trabalhou várias vezes na funerária, no total por mais de 20 anos. Na época do crime, um dos donos da empresa disse que Renato foi agente funerário por cerca de 16 anos e era ótimo funcionário. Ele tinha saído da funerária dois meses antes do crime.



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