Radiografia mostra que cachorra morta tinha bala alojada na cabeça. Imagem PM do Meio Ambiente.

A Polícia Militar de Meio Ambiente (PMAMB) prendeu um militar da reserva do Exército Brasileiro, por suspeita dele ter atirado na cabeça de uma cachorra, em Pouso Alegre. O delegado ratificou a prisão por crime de maus tratos animal, nesta segunda-feira (22/7).

A tutora da cachorra, que não terá a identidade revelada na reportagem, denunciou o vizinho, de 61 anos. Ela disse aos policiais que o militar da reserva atirou na cachorra dela com uma arma de fogo, no bairro Curralinho. A cachorra morreu.

Uma radiografia do animal mostra a bala alojada no crânio. Segundo a PMAMB, foram dois tiros. Os policiais foram até a casa do suspeito e constataram outros crimes, ao encontraram armas e munições em situação ilegal.

As armas apreendidas são um rifle calibre 38, uma garrucha calibre 380, uma besta. Eles apreenderam 96 munições de calibres variados, 104 projéteis calibre 38, um polvímetro, 836 cápsulas usadas, sendo 700 calibre 38 e 136 calibre 380, 2.950 espoletas, três frascos de pólvora e oito dardos para besta.

De acordo com a polícia, as armas e munições de uso restrito estavam com posse e porte ilegal. O suspeito foi preso em flagrante por esse crime, por posse ilegal de arma, acessório e munição de uso permitido, além de disparo de arma de fogo e crime de maus tratos animal.

Ele alegou para a polícia que frangos sumiram da propriedade dele, desde a semana passada. Ele acrescentou que dois frangos sumiram nesta semana e ele atirou para afugentar os cachorros que estavam na propriedade dele.

Imagens da PM do Meio Ambiente mostram ferimento de tiro na cabeça da cachorra morta em Pouso Alegre. Imagem PMAMB.

Armas e munições apreendidas com suspeito de matar cachorra, em Pouso Alegre. Imagem PMAMB.