Polícia

Idosa encontrada morta em banheira foi vítima de latrocínio em Itajubá

Corpo de Vera Lúcia Ribeiro, de 71 anos, foi encontrado em maio. Inquérito policial concluiu que o investigado agrediu a vítima e a asfixiou

Iago Almeida / 10 julho 2024

Foto: PCMG

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que investigava a morte de uma idosa encontrada na banheira de um apartamento, em Itajubá, no Sul de Minas. De acordo com as investigações, ela foi vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

O crime aconteceu em 10 de maio deste ano. Segundo a polícia, o suspeito de 23 anos era líder de acólitos em uma instituição religiosa e permanece preso. Ele possuía contato com a vítima por trabalharem na mesma instituição religiosa,

Ele teria aproveitado ao saber que a idosa queria vender o veículo e foi até o apartamento alegando conhecer um possível comprador. Após um tempo, o suspeito agrediu a vítima e a asfixiou. Na sequência levou joias, cartões bancários e a chave do carro. Ele usou os cartões dela para compras.

O investigado ainda alterou a cena do crime, fazendo limpezas e organizando de forma a parecer morte natural. Em um outro momento, o autor voltou ao local tentando levar o carro, mas foi impedido pelo porteiro.

Depois, familiares deram falta da idosa e foram até a casa dela, onde a encontraram assassinada. Com a conclusão do inquérito, o delegado Mario Roberto Rodrigues, responsável pelo caso, pediu pela prisão preventiva do suspeito.

“Todo o ambiente criado pelo autor, incluindo deixar o fogão ligado para simular outra situação coloca a ordem pública em risco, por isso, entendemos que ele deve permanecer preso no decorrer do processo”, explica o delegado.

Presídio de Itajubá - Iago Almeida

Foto: PCMG

O suspeito, que já estava preso temporariamente e agora responderá por latrocínio, roubo seguido de morte, e fraude processual. Na edição do Mandu News (o jornal online diário do Terra do Mandu) deste dia 10 de julho, às 18h30, vai ao ar uma entrevista com o delegado.

“Fica a orientação e alerta que pertencer a uma instituição religiosa não é o suficiente para garantir a idoneidade da pessoa que gere confiança incondicional para levar à sua casa. É importante conhecer realmente a pessoa para permitir a proximidade”, adverte o policial civil.



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