Lutadora Lili Ferreira entra para OnlyFans
Atleta de Congonhal coleciona medalhas de ouro de Jiu Jitsu e MMA, no Brasil e exterior. Ela tem patrocínio do OnlyFans e comercializa conteúdo na plataforma.
Nayara Andery / 03 maio 2024Atleta de Congonhal coleciona medalhas de ouro de Jiu Jitsu e MMA, no Brasil e exterior. Ela tem patrocínio do OnlyFans e comercializa conteúdo na plataforma.
Nayara Andery / 03 maio 2024A lutadora Lili Ferreira, de 26 anos, entrou para o OnlyFans após chamar a atenção da plataforma de conteúdo. A atleta sul mineira, tem dezenas de medalhas de ouro e títulos nacionais e internacionais de Jiu Jitsu, Muay Thai e MMA, e também gera renda pela plataforma.
“Tenho patrocínio do OnlyFans e tem pessoas que pagam para ver conteúdos que eu privo. São momentos da minha vida pessoal, passeios. As fotos valem pelo menos dez dólares. A plataforma é americana, o pagamento é em dólar.”
A plataforma conhecida por conteúdos sensuais, para maiores de 18 anos, tem plano de assinatura além de fotos e vídeos privados, pagos. Mas, atletas brasileiros e estrangeiros fazem parte de um segmento diferente do OnlyFans.
Ao contrário do que muitos já perguntaram para Lili, ela não gera conteúdo adulto. O que ela posta no perfil do OnlyFans é como um reality show, ou seja, a rotina de atleta, treinos, lutas e momentos da vida pessoal.
Lili conta que foi surpreendida quando o empresário dela, que mora nos Estados Unidos, enviou um contrato de patrocínio do OnlyFans pelo período de um ano. Ela não conhecia a plataforma, até receber o contrato de patrocínio.
“Conheci e vi muitos atletas, como Charles do Bronx (MMA), Whindersson Nunes que está no boxe, aí entrei. Brilhei o olho com esse patrocínio. Agora a carreira deslancha, pois a gente sente esse incentivo”, descreve Lili.
Ela ressalta que há um certo preconceito, por quem não conhece a rede. “É dividido. Tem quem gera conteúdo adulto privado, mas nós atletas, temos conteúdo diferente e muitas vezes é aberto.”
A rotina de atleta patrocinada pelo OnlyFans é puxada. Ela tem metas para publicar conteúdos todos os dias. A atleta tem a ajuda de amigos para gravar a rotina de treinos e lutas, mas gera conteúdos pessoais e responde seguidores.
Para Lili, uma barreira ainda precisa ser vencida. “É a do preconceito, tem melhorado, mas ainda há muito o que evoluir. Seja por quem desconhece meu conteúdo no OnlyFans e ainda mais, o preconceito no esporte, principalmente com a gente, só por ser uma atleta mulher.”
Tem luta marcada para Lili, no torneio que ela sonha conquistar o cinturão, o Invicta. A disputa será no Kansas (EUA), em 28 de junho. É a maior competição mundial de MMA feminino e uma porta de entrada para o UFC.
É a terceira vez que Lili vai participar do Invicta. A luta será contra a irlandesa Katie Saull. Lili derrotou a mexicana Flor Hernandéz, no Invicta, em maio de 2023, segunda vitória consecutiva no torneio.
Ela pretende garantir novas conquistas em 2024. A primeira contra a irlandesa e depois, na próxima fase do Invicta, prevista para o segundo semestre deste ano, em busca do cinturão.
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