Câmara de Itajubá abre processo para cassar vice-prefeito preso por Gaeco
Nilo Baracho foi preso em operações do Gaeco, em 20 de fevereiro. Ele é investigado por corrupção no Hospital de Clínicas e prefeitura.
Nayara Andery / 28 fevereiro 2024Nilo Baracho foi preso em operações do Gaeco, em 20 de fevereiro. Ele é investigado por corrupção no Hospital de Clínicas e prefeitura.
Nayara Andery / 28 fevereiro 2024A Câmara Municipal de Itajubá abriu processo de cassação do vice-prefeito, Nilo Baracho, em votação nesta segunda-feira (26/2). Ele foi preso em 20 de fevereiro durante operação do Gaeco para combate à corrupção.
Baracho é suspeito de fraude e corrupção em duas investigações. A justiça acatou denúncia do Ministério Público em que ele aparece como um dos participantes do desvio de mais de R$ 1,4 milhão do Hospital de Clínicas de Itajubá. O esquema desviava dinheiro por serviços não realizados, de capacitação em telemedicina além de obras.
A Polícia Civil descobriu um esquema de desvio de dinheiro da prefeitura. Uma oficina aberta apenas para atender a prefeitura recebia veículos da frota municipal e emitia notas fiscais frias.
Segundo o delegado Kalil Dias, os serviços chegavam a ser superfaturados ou não eram realizados. A fraude começou em 2017 e desviou mais de R$ 800 mil. A investigação descobriu que os pagamentos eram depositados para Baracho.
O vice-prefeito também era o secretário de saúde. O prefeito Christian Gonçalves Júnior exonerou Baracho do cargo de secretário, em 20 de fevereiro.
A Câmara abriu o processo de cassação por conta da suspeito de irregularidades de Baracho, na gestão de recursos na Secretaria Municipal de Saúde. O pedido foi acatado por unanimidade dos vereadores. A comissão processante tem 90 dias para apresentar o relatório final em plenário.
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