Motorista resgatado em engavetamento na Fernão Dias morre no hospital
Homem de 58 anos ficou preso nas ferragens de uma carreta, que se envolveu em um acidente com outros seis veículos em Cambuí neste dia 6/2
Iago Almeida / 07 fevereiro 2024Homem de 58 anos ficou preso nas ferragens de uma carreta, que se envolveu em um acidente com outros seis veículos em Cambuí neste dia 6/2
Iago Almeida / 07 fevereiro 2024Um grave acidente, que envolveu sete veículos, deixou uma pessoa morta e outra ferida na Rodovia Fernão Dias, em Cambuí, no sul de Minas. Quem estava na rodovia precisou ficar parado por mais de 7 horas, pois o congestionamento ultrapassou os 28 km.
O acidente aconteceu às 16h10 desta terça-feira (06/02), no km 905, sentido Belo Horizonte. A pista só foi liberada às 23h, quando o trânsito começou a fluir com lentidão, se mantendo assim durante a madrugada.
Ao todo, quatro carretas, um caminhão, um ônibus e uma caminhonete se envolveram na batida. O condutor de uma das carretas, de 58 anos, chegou a ser resgatado em estado grave, depois de ficar preso nas ferragens. Mas, ele não resistiu e morreu horas depois no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre.
A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atendeu a ocorrência, junto do Corpo de Bombeiros de Pouso Alegre e Extrema, do Samu e da concessionária Arteris. Houve risco de explosão na pista. Uma outra pessoa foi levada com ferimentos moderados ao hospital.
Os Bombeiros informaram que foram acionados por volta das 20h30, por conta do risco de explosão. Eles tiveram que enfrentar os pontos de congestionamento para acessar o km 905, onde o engavetamento tinha ocorrido. Para isso, precisaram trafegar na contramão de direção.
Quando chegaram ao local, os Bombeiros encontraram uma carreta tombada às margens da via, com a carga de sucata espalhada pela rodovia. Esta carga estava impedindo a carreta bitrem, carregada com gasolina pura e sem danos, de deslocar da rodovia.
Ainda havia no local uma carreta baú carregada com temperos e com vazamento de GNV (seu combustível, não era seu carregamento). A sucata foi retirada com uso de retroescavadeira, liberando o deslocamento da carreta de gasolina.
Na sequência o guincho pesado da Arteris deslocou a terceira carreta. Durante todo o processo, uma linha de água e uma linha de espuma estavam em condições, caso fosse preciso utilizar.
“Todo processo de remoção dos metais e deslocamento dos veículos foi realizado com cautela, prezando pela segurança de todos os trabalhadores envolvidos devido ao risco de incêndio e consequente explosão. Evitou-se a geração de fagulhas e atritos desnecessários já que existia o vazamento de GNV em um dos veículos e proximidade com uma carreta bitrem com gasolina pura”, explicou o Corpo de Bombeiros.
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