Um homem de 22 anos foi condenado a 30 anos de prisão, acusado de tortura e homicídio em Pouso Alegre. Ele foi à Júri Popular. Ele está preso desde dezembro de 2022, dias após o crime ser descoberto.
O corpo de Rafael do Carmo Oliveira, de 35 anos, foi encontrado com sinais de tortura e carbonizado. Ele foi encontrado morto, na mata do Cristo, em 17 de dezembro de 2022. Além do acusado, um jovem, de 18 anos, chegou a ser preso em janeiro de 2023 por envolvimento no crime e responde em liberdade.
Segundo o defensor público, Francisco José de Oliveira, o caso tem esses dois acusados pelo homicídio. Um homem acusado de vilipêndio de cadáver, por filmar e divulgar imagens de pessoa morta, responde em liberdade.
O Júri Popular foi o primeiro julgamento do caso e analisou a autoria do crime. O acusado está preso no Presídio de Pouso Alegre e deve cumprir pena no mesmo local.
As informações obtidas pelo Terra do Mandu são que o júri acatou a condenação com base nos relatos e provas técnicas, como a hora da morte, que o acusado amarrou Rafael, bateu com pauladas e teria ateado fogo nele ainda vivo. Tribunal do júri chamou a atenção de envolvidos no caso pela frieza do acusado, crueldade e descaso com a vida humana.
A Defensoria Pública respondeu à reportagem que vai recorrer para redução da pena. O defensor concorda que não há como negar que houve crime bárbaro, mas que houve erro de cálculo da pena, que deveria ser de 18 anos a mínima e 22 anos a máxima, mas não de 30 anos.