Polícia Civil investiga morte de pedreiro que caçava javali em Cachoeira de Minas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu um inquérito para investigar a morte de um homem de 41 anos em Cachoeira de Minas, no sul do estado. A vítima estaria caçando javali com amigos quando foi vítima de homicídio em meio à mata.

A vítima foi identificada como sendo Ronildo Lima, de 41 anos, morador de Piranguinho, também no sul de Minas. O crime aconteceu em uma fazenda no bairro Bateia, zona rural. Ronildo teria se afastado dos companheiros durante a caça na noite de sexta-feira (24/11), não foi mais visto.

Na manhã de sábado (25/11), os três amigos retornaram da caça e foram direto para a casa da esposa de Ronildo. Eles queriam saber se o amigo havia aparecido, voltado para casa. Eles contaram que Ronildo desapareceu depois de correr atrás dos cachorros de caça que eles tinham levado para a mata.

Um dos amigos até pediu para Ronildo não ir, mas ele seguiu os cães, que retornaram mais tarde sem o caçador. Depois de procurar a noite toda e não encontrar o amigo, os caçadores voltaram à Piranguinho.

Já no final do dia, por volta das 17h, os familiares encontraram Ronildo de Lima já sem vida. Ele estava caído em meio a um mandiocal de uma propriedade onde a caça de javali não é permitida, segundo os próprios caçadores.

O perito da Polícia Civil que foi ao local encontrou projéteis de arma de fogo próximo ao corpo da vítima. Ronildo tinha, pelo menos, duas marcas de tiros. Na avaliação inicial é que o pedreiro estava morto há mais de 12 horas, quando o corpo foi encontrado.

Ainda segundo a polícia, o celular da vítima tinha sido subtraído e o rádio de comunicação para falar com os colegas de caça estava desligado, apesar de ainda estar com carga de bateria.

“A PCMG já realiza diligências desde o fato e mais informações serão passadas com a conclusão do procedimento”, informou a polícia. O corpo de Ronildo foi sepultado no Cemitério Municipal de Piranguinho, na manhã desta segunda-feira (27/11).