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Cursos de engenharias do Inatel têm ‘chance de ouro’ em mercado de trabalho

Inatel tem sete cursos de engenharias que envolvem tecnologias. Foto Terra do Mandu.

“No mundo todo há necessidade de jovens motivados a trabalharem no contexto tecnológico”, conta Carlos Nazareth Marins, diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Setores de tecnologia estão em crescente crescimento no Brasil e exterior, mas faltam profissionais qualificados.

A área de Telecomunicações (Telecom) gera 2,7 milhões de empregos no país. E esses dados são ligados ao Inatel, em Santa Rita do Sapucaí, referência em formação e projetos do setor no país e reconhecido internacionalmente.

Ele tem sete cursos de engenharia e formou os primeiros profissionais de Telecom do Brasil. Isso permitiu a expansão das comunicações. “Temos ampla experiência na formação de engenheiros no Brasil e na América Latina. Nossos alunos se formam com experiência. Temos grandes projetos com empresas nacionais e multinacionais.”

Entre os parceiros estão Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, órgãos internacionais, Huawei, Ericsson, Nokia, Datacom e Intelbras. Felipe Soares estuda Engenharia de Telecom e já conseguiu trabalho na área.

“Tenho oportunidades como intercâmbio, laboratórios e soluções para desenvolver. A bagagem técnica e pessoal se ampliam de forma absurda. São oportunidades de aprender mais e experimentar contatos, trabalhos, novidades. No Inatel desenvolvo a parte acadêmica e profissional, as soft skills.”

Cursos e sucesso na carreira

Usamos a tecnologia em praticamente tudo. O Inatel tem cursos das engenharias de telecomunicações, de computação, de engenharia biomédica, de software, de produção, elétrica, de controle e automação.

“Dedicamos a uma área com perspectivas para praticamente todas verticais da economia. Desde conectividade, processamento de dados, segurança e inteligência cibernética, equipamentos eletromédicos, processos que aprimoram produtividade de empresas”, afirma Nazareth.

Laboratórios de alta tecnologia amplificam a preparação de alunos. Um deles é o de Cyber Segurança e IOT, áreas em constante expansão, onde trabalha Nicolas Marchetti, aluno de Engenharia de Telecomunicações.

A Cyber Segurança está presente no cotidiano. “Ela está em todo lugar, na mercearia, até na farmácia que você vai usa ao menos um pouco de Cyber Segurança para proteger dados de usuários, médicos e financeiros.”

As engenharias relacionadas à Telecom estão interligadas. “Usamos as telecomunicações intensamente e isso será ainda maior no futuro. Vemos o 5G transformar a indústria, as cidades em cidades inteligentes, viabilizar a telemedicina, operações robotizadas à distância e muito mais.”

Vestibular e bolsas de estudos

Naizio Raposo, de Goiânia (GO), ganhou uma bolsa integral no curso de Engenharia de Produção e hoje tem projeto na incubadora de empresas. “Participei da Empresa Júnior, da Atlética, tenho oportunidades para ser empreendedor, ter uma startup. O Inatel me ajudou e ao me formar terei minha empresa, criada aqui e vou empregar pessoas.”

O Inatel tem cerca de 2 mil alunos por ano na graduação, mestrado, doutorado e pós-graduação lato sensu. Para Nicolas, a bolsa de estudos é a possibilidade de estar entre os profissionais que podem ser referência no futuro do país. “Eu não pago faculdade e ainda recebo bolsa de iniciação científica.”

“Temos diversas bolsas de estudos. Você pode ter formação em engenharia com manutenção e bolsas, com autonomia financeira. Queremos alunos que queiram transformar o mundo através da tecnologia”, destaca o diretor.

O vestibular será em 25 de novembro. As inscrições podem ser feitas até 20 de novembro pelo portal inatel.br. Para mais informações entre em contato pelo (35) 3471-9200, Whatsapp (35) 99951-8800 e redes sociais do Inatel.