Mãe conta que um milagre trouxe filho à vida após afogamento em Extrema.
“Meu filho morreu e voltou à vida”, conta Keila Ribeiro, mãe de Vitor Brito, de 10 anos. Ele se afogou na piscina de um sítio em Extrema, no sábado (28/10) e está internado na UTI do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), em Pouso Alegre.
Keila conversou com a reportagem do Terra do Mandu nesta terça-feira (31/10). Ela é técnica de enfermagem em um hospital em São Paulo e explica o motivo de atribuir o salvamento do filho a um milagre.
“Câmeras de segurança mostram que ele ficou quatro minutos afogado. Quando foi tirado da piscina estava roxo. Eu trabalho em hospital e sei que naquele momento meu filho tinha morrido e pedi a Deus que o salvasse.”
O afogamento
A família veio de São Paulo para o casamento da filha, em Extrema. Eles saíram do cartório e foram comemorar em um sítio no bairro Juncal. Enquanto a família arrumava o almoço por volta de 13h30, Victor foi para a piscina.
Imagens de câmera de segurança mostram uma menina brincar com ele. “Ela disse que Vitor estava afogando, mas como tinha visto ele pouco antes e o Vitor brinca desse tipo de coisa na piscina, achei que era brincadeira. Instantes depois avisaram que ele realmente estava se afogando”, lembra Keila.
Vitor estava no fundo da piscina. Um homem pula e tira o menino da água. “Foi tudo muito rápido, corri e fiz os primeiros socorros. O pessoal achou que ele tinha voltado, mas percebi que ele teve parada cardiorrespiratória.”
A família levou ele no carro e encontrou com os bombeiros no caminho do hospital. Segundo os bombeiros, Vitor estava desacordado, mas respirava. “Ele teria ficado submerso por cerca de cinco minutos e a mãe fez manobras de ressuscitação cardiorrespiratória, que fizeram ele voltar a respirar.”
O Samu chegou em seguida e levou o menino para o hospital em Extrema. Ele foi entubado e internado na UTI do HCSL, em Pouso Alegre, no sábado. “Meu filho foi extubado e agora está consciente, quer ir para a casa.”
De acordo com Keila, exames de imagens provaram que o afogamento não causou lesão cerebral. “Foi um milagre. O médico perguntou se tinha fé e disse para agradecer, pois depois do Vitor ter ficado por tantos minutos afogado, ele se salvou e não teve sequelas.”