Após três meses consecutivos de queda, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) apresentou alta de 0,66% neste início do mês de setembro em comparação com o mesmo período de agosto.
Os produtos com maiores altas foram tomate e arroz, já os que tiveram quedas mais expressivas foram feijão carioquinha, farinha de trigo, batata e leite integral. No período de doze meses, o valor da cesta básica em Pouso Alegre teve elevação de 0,29%.
A pesquisa ocorre na primeira semana de cada mês através da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, seguindo uma metodologia adaptada do DIEESE.
Neste início de setembro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Pouso Alegre é de R$617,81, correspondendo a 50,60% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS).
Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 102 horas e 58 minutos por mês para adquirir essa cesta. Confira a pesquisa completa clicando aqui.
Sete produtos tiveram alta
Comparando os resultados de setembro com o mês anterior é possível notar que, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, sete tiveram alta nos preços médios: Tomate (8,87%), Arroz (4,18%), Banana (1,51%), Carne bovina (1,46%), Manteiga (1,34%), Açúcar refinado (0,55%) e Óleo de soja (0,19%). Seis produtos tiveram queda nos seus valores médios: Feijão carioquinha (-9,02%), Farinha de trigo (-4,81%), Batata (-3,88%), Leite integral (-3,71%), Café em pó (-2,24%) e Pão francês (-1,63%).
Segundo a faculdade Unis, como previsto no relatório anterior, não ocorreram grandes alterações no comportamento do valor da cesta básica neste mês, tanto em Varginha como em Pouso Alegre.
“Chama a atenção a alta no preço do arroz em virtude da menor disponibilidade interna e fatores comerciais externos. No curto prazo há possibilidade de alguns produtos entrarem no período de entressafra o que pode trazer elevações de preços, porém em patamares não muito altos. Importante destacar que o comportamento da demanda externa também será fundamental para a dinâmica de preços no mercado interno nos próximos meses deste ano”, informou.