Foguetes feitos de garrafas pet fizeram estudantes de escolas estaduais de Pouso Alegre ganharem prata e bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). O evento aconteceu de 13 a 17 de agosto, em Barra do Piraí (RJ), na 47ª Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Ela teve a presença de 13 alunos de Pouso Alegre, da Escola Estadual Presidente Bernardes e Escola Estadual Geraldina Tosta. “É a primeira vez que levamos equipes de escolas públicas daqui para a segunda etapa”, conta o professor de física e astronomia, Megbis Picancio.
Esses estudantes criaram bases, foguetes e propulsão para o voo. “O foguete de garrafa pet foi impulsionado por uma reação interna de vinagre e bicarbonato de sódio, alcançando a incrível marca de segundo lugar na categoria de 100 a 149 metros.”
As premiações são para todas equipes que apresentam foguetes promissores, que cumprem a distância mínima exigida por categoria. Além de duas medalhas de prata para equipes de Pouso Alegre, o estudante Daniel ganhou bronze na prova escrita da OBA.
Astronomia na escola
Os foguetes foram feitos em aulas do Novo Ensino Médio, com as professoras de prática experimental, Cássia (Química) e Maíra (Biologia). O trabalho conjunto entre elas, o professor Megbis e os alunos deu bons resultados.
A primeira fase aconteceu nas escolas. Os três foguetes que atingiram maior distância em cada escola foram inscritos para a segunda fase. Ele levou os alunos para a segunda fase da competição.
Pouso Alegre na Mobfog
Os estudantes de Pouso Alegre participaram de workshops, oficinas e lançamento de foguetes durante os quatro dias da Mobfog. Tudo o que envolve o mundo científico dos foguetes e astronomia.
A prova nacional avalia na prática a distância do voo após o lançamento do foguete. São dois lançamentos em dias diferentes e o foguete tem que percorrer a maior distância. São desclassificados os que chegarem a menos de 25m, que explodiram ou saíram da base.
Entre os prêmios conquistados pelo estudantes da rede pública de Pouso Alegre estão duas medalhas de prata na categoria 100 a 150m e bronze na de 25 a 100m. A premiação é para equipes com foguete que conclui a prova na distância acima do exigido em cada categoria.
A Mobfog amplia a visibilidade de projetos científicos. Segundo Megbis, isso possibilita que os alunos vejam o potencial que possuem e incentiva a ciência e educação.