Encontrar um fisioterapeuta oncológico é algo raro no Sul de Minas. Essa especialidade ajuda o paciente a se preparar para o tratamento contra o câncer e se recuperar da cirurgia. A fisioterapeuta Luciana Krauss é uma das pioneiras nessa área, na região de Pouso Alegre.
Luciana teve câncer de intestino. Ela precisou de fisioterapia oncológica e buscou atendimento em São Paulo, pela falta de um profissional qualificado no Sul de Minas. A fisioterapeuta sentiu os resultados do tratamento enquanto fazia especialização nessa área.
Pacientes da região de Itajubá e Pouso Alegre são atendidos por Luciana há 15 anos. Ela é professora universitária, tem mestrado e doutorado. A última especialização concluída é a pós-graduação Lato Senso na área de oncologia, pelo Hospital Sírio-Libanês.
“Fiz essa especialização pois tenho na família pacientes de câncer. Eu sentia que elas não tinham onde buscar uma melhoria de qualidade de vida aqui na região. Durante a especialização eu fui diagnosticada com câncer.”
As consequências do tratamento do câncer incluíam sangramento das mãos e pés de Luciana. Ela melhorou com ajuda da fisioterapia oncológica, mas teve que parar o tratamento por ser em outro estado. Hoje é ela quem ajuda pacientes de sua região natal.
Essa fisioterapia é indicada para pessoas de todas as idades que investigam a probabilidade de ter câncer, têm o diagnóstico ou já tiveram essa doença. O tratamento direcionado para cada paciente, tipo e estágio da doença exige um profissional especializado.
É o especialista quem coloca em prática a técnica e humanização que fazem a diferença para o paciente. “Ele conhece a fundo cada tipo e estágio do câncer e sabe lidar de uma forma humanizada, com todos aspectos que o paciente vai precisar de um olhar diferenciado.”
A técnica ajuda em várias fases, como na recuperação cirúrgica, pelo preparo precoce da respiração e sistema circulatório. Os benefícios incluem melhora da qualidade de vida, fortalecimento muscular, além da redução de náuseas, linfonodos e dores.
A fisioterapia oncológica mudou minha vida
Dona Marcela tem 83 anos e enfrentou o câncer de mama duas vezes. Em 2007 a professora aposentada teve que operar o seio direito e em 2021, o seio esquerdo. Na última vez, ela recuperou o movimento dos braços com a fisioterapia oncológica, feita pela filha Luciana.
A fisioterapeuta explica que cirurgias para câncer de mama, como a mastectomia (retirada da mama) podem afetar o movimento dos braços. A consequência que pode ser minimizada ou impedida por meio da fisioterapia oncológica.
“Antes da fisioterapia eu sentia muitas dores. Era muito sacrifício fazer movimentos como pegar as coisas em casa, tudo doía. Hoje eu faço qualquer movimento sem dor e levando os braços em qualquer altura”, relata a aposentada.
Esse atendimento que a mãe de Luciana teve, agora é oferecido pela fisioterapeuta na Clínica Médica Comendador. O local escolhido tem estacionamento próprio e fica ao lado do Hospital Oncológico, na Rua Comendador José Garcia, 633.
A fisioterapia oncológica ajuda nos aspectos físico, social, trabalho e a acreditar na cura. “Ele passa a acreditar mais que que é capaz de se curar, de melhorar. Não tem como não acreditar ou não procurar a fisioterapia oncológica, ela é muito importante”, destaca Luciana.
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