Capivara que vive em parque de Pouso Alegre e estava machucada, se recupera

Dois meses depois de ser encontrada machucada, uma capivara que mora no lago do Parque Municipal Francisco de Assis Vilela, ao lado do Fórum, em Pouso Alegre, está recuperada. Durante esse período ela foi acompanhada pelo Grupo de Estudos de Animais Selvagens (GEAS), da faculdade UNA.

O animal não foi capturado. O acompanhamento aconteceu no próprio local onde ele vive. De acordo com a Polícia Ambiental, a decisão para não captura foi unanime entre as forças de segurança e os profissionais da medicina veterinária, para evitar mais estresse ao animal.

O acompanhamento foi feito com utilização de medicação via oral. Larissa explica que as feridas foram causadas, possivelmente, por um confronto com o bando, uma vez que esta capivara, em específico, vive afastada das outras, pois acabou sendo excluída pelo próprio bando.

O Grupo Geas, atuante no curso de medicina veterinária, proporciona o resgate de animais silvestres e selvagens, junto da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros. Os animais são encaminhados e tratados no centro médico veterinário, que fica na Dique 2.

Vale destacar que a expectativa de vida de uma capivara é de quinze anos. Ela usa margens de rios e lagos, áreas alagáveis e próximo à represas para viver, porque a água serve como esconderijo e proteção contra os predadores naturais, além de ser utilizada para a reprodução.