Notícia

Campanha do Senac abre negociação de dívidas para ex-alunos

Descontos podem chegar a 50% de mensalidades vencidas. Participantes podem optar por parcelamento em até 12 vezes.

Nayara Andery / 31 maio 2023

Ex-alunos do Senac que têm débitos com a instituição podem negociar dívidas com descontos de 30% a 50%. É a campanha #boranegociar realizada em Minas Gerais. Os descontos valem para mensalidades vencidas e a campanha tem duração limitada.

Sandra Paiva, coordenadora financeira do Senac, ressalta que “muitos ex-alunos enfrentam dificuldades financeiras e entendemos que isso pode ser um obstáculo para eles. A campanha oferece soluções personalizadas, que se adequem às possibilidades de cada um, e ajudam a restabelecer sua relação com a instituição”.

Para participar é preciso que a turma que o ex-aluno cursava esteja concluída. O desconto de até 50% é para o valor principal da dívida, com isenção total de juros e de multa. É possível parcelar em até 12 vezes no cartão de crédito.

Quem pagar à vista ganha mais 5% sobre o valor líquido. O pagamento à vista pode ser feito com dinheiro, cartão de débito, cartão de crédito direto, depósito ou transferência.

A negociação é feita pelo canal exclusivo do Senac em Minas. É só enviar mensagem para o WhatsApp 0800 724 4440, e digitar “bora negociar”. O atendimento especializado analisa a situação individualmente e oferece alternativas quem levem em consideração a situação financeira de cada ex-aluno.

“Essa iniciativa reflete o compromisso do Senac em promover a educação e apoiar ex-alunos em momentos de dificuldades financeiras. O intuito é regularizar a situação deles e incentivá-los a continuar investindo em formação e aprimoramento de suas habilidades profissionais”, diz o gerente contábil e financeiro, Marcos Tulio Dietze do Brazil.

Inadimplência na educação

Minas Gerais tem uma taxa de 20,23% de inadimplência no setor de educação privada e supera o total nacional, de 19,68%. Os dados são da pesquisa divulgada recentemente pela Sponte, software de gestão escolar.

O levantamento referente a 2022 revela que o setor mais afetado pelos atrasos ou falta de pagamento é o ensino superior, com índice de 30,2%. Em seguida, aparecem os cursos livres, técnicos e profissionalizantes (26,12%).


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