Família fez buscas durante a noite por menino desaparecido no rio Mandu
Bombeiros e mutirão de voluntários procuram Wesley Gabriel Vieira, de 12 anos. Ele brincava com amigos, quando foi levado pela água.
Nayara Andery / 18 abril 2023Bombeiros e mutirão de voluntários procuram Wesley Gabriel Vieira, de 12 anos. Ele brincava com amigos, quando foi levado pela água.
Nayara Andery / 18 abril 2023Familiares e amigos fazem mutirão noturno para tentar encontrar Wesley Gabriel Vieira, de 12 anos. Ele foi levado pela água quando brincava com amigos, por volta de 12h desta segunda-feira (17/04), no Rio Mandu, em Pouso Alegre. Bombeiros continuam as buscas.
O mutirão é realizado desde o momento que a família soube que ele sumiu no rio. Segundo Rebeca Silva, prima do adolescente, ele chegou da escola e falou para a mãe que iria jogar bola. A família mora próximo à Diquinha. Ele e quatro amigos foram para o trecho do rio Mandu próximo à ponte da Avenida Dique 1.
Um vídeo divulgado em redes sociais mostra quando Wesley é puxado pelo rio e grita por socorro. A prima contou que a família encontrou as roupas que ele vestia, sujas de barro e deixadas na margem do rio.
“Ele não sabia nadar e nunca tinha ido ao rio. As crianças que estavam com ele ficaram em choque quando ele se afogou.” Os bombeiros iniciaram as buscas na tarde desta segunda-feira e retomaram às 6h desta terça-feira (18/04).
Os bombeiros destacam que o volume de água no Rio Mandu está alto. No primeiro dia de buscas eles procuraram Wesley entre o trecho onde ele se afogou, até onde o Rio Mandu se encontra com o Sapucaí-Mirim.
A prima do adolescente conta que a família e amigos da igreja Congregação realizam mutirões de buscas desde o dia do afogamento. “Procuramos ele e também fizemos orações na margem do rio, para encontrar ele bem. Não podemos perder as esperanças.”
Com ajuda de um amigo, eles conseguiram um barco que é usado para buscas. Moradores da região próximo ao rio e pescadores que tiverem qualquer informação sobre o menino, podem entrar em contato com os bombeiros pelo telefone 193.
Para Rebeca, a família está desolada pela situação e presencia a insensibilidade de moradores do bairro que postaram mensagens de luto sobre Wesley. “Ele não morreu, ainda estamos procurando e temos esperança de encontrar ele bem. Não tem motivo para as pessoas postarem luto.”
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