Escolas da rede pública e privada ganharam reforço do policiamento com a Operação Segurança Escolar, da Polícia Militar. A ação foi lançada em Minas Gerais nesta segunda-feira (10/04). O foco é melhorar a segurança e evitar crimes, como as recentes tragédias que aconteceram em escolas do Brasil.
“Nesse primeiro momento faremos reforço com policiais e viaturas nas escolas. O objetivo é a segurança no ambiente escolar e a tranquilidade para os pais, que vão estar em casa, sabendo que os filhos estão seguros nas escolas”, conta o subcomandante do 20º Batalhão de Polícia Militar, Major Lucas.
Medidas de segurança foram adotadas em escolas municipais de Pouso Alegre após o ataque que matou crianças de uma creche em Blumenau. “As medidas são que pessoas estranhas não entrem nas escolas, tomar cuidado com o portão e entorno, ao ver algo suspeito chame a polícia”, explica a secretária da pasta, Suelene Marcondes.
Ela acrescenta que em toda rede municipal de ensino “os pais têm que aguardar a saída do aluno, não podem entrar na escola. O atendimento aos pais será apenas com hora marcada para se abrir o portão para aquela pessoa somente. E diretores têm a responsabilidade de ver o que a escola precisa, para buscarmos resolver”.
O prefeito Dimas da Fonseca destaca que “tivemos os últimos acontecimentos (crimes) em cidades de MG e outros estados. Isso trouxe sensação de insegurança nas escolas. A PM planejou e realiza a operação de segurança escolar, que vai levar mais tranquilidade aos pais, alunos e professores. Logicamente que precisamos do apoio e parceria da comunidade com os órgãos de segurança da cidade”.
Suposta ameaça
Mensagens que circularam em redes sociais na última sexta-feira (07/04) indicavam suposta ameaça de ataque a uma escola estadual de Pouso Alegre. A superintendente regional de ensino, Clícia Beraldo disse ao Terra do Mandu que a polícia sabe a origem da mensagem e abriu investigação.
Major Lucas fala que o caso foi uma suposição e que a PM está atenta a todo tipo de ameaça. Ele indica que quando as pessoas recebem mensagens desse tipo é preciso “procurar se informar em órgãos oficiais e fontes de informações confiáveis”.