Idoso foi preso após ato de injúria racial em Estiva / Foto: redes sociais
O Terra do Mandu conversou com Elenilson Henrique Vieira, de 33 anos, vítima de injúria racial em Estiva, no Sul de Minas, nesta semana. O agricultor acabou sendo agredido verbalmente por um idoso, de 69 anos, enquanto tentava o ajudar.
Elenilson é morador do bairro Vista Alegre; ele contou que nunca tinha passado por uma situação como esta e que quer justiça. Muito emocionado no vídeo enviado à nossa equipe, o agricultor contou detalhes do momento triste que passou e diz estar “muito magoado”.
“Deu dó na hora, de ver uma cena daquela, e fui ajudar ele. Quando ele voltou ciente, ele começou a me xingar e eu não tinha o que falar, porque ele estava me xingando muito forte. No momento não tive força pra nada e achei melhor chamar a polícia, porque eu estava sendo humilhado demais”, contou Elenilson.
Sebastião Donizete da Silva fopi preso em flagrante pela polícia enquanto estava na casa de um amigo. Ele, que estava visivelmente embriagado no vídeo, tentou reagir e precisou ser algemado pela PM. O idoso foi levado ao hospital e depois encaminhado ao presídio, onde permanece.
O caso aconteceu em frente uma pastelaria na Rua João Vicente Pereira. “Eu nunca tinha passado por uma situação dessa na minha vida antes. Tenho 33 anos, isso nunca aconteceu, eu fiquei muito magoado. Eu acho que a justiça deve ser feita, porque ele me humilhou demais. Eu não estou conseguindo trabalhar direito, dormir direito, porque fico pensando em tudo que ele falou lá. Eu quero que a justiça seja feita”, completou o homem.
O Terra do Mandu conversou com Elenilson Henrique Vieira, de 33 anos, vítima de injúria racial em Estiva, no Sul de Minas, nesta semana. O agricultor pede justiça! pic.twitter.com/GAmMTd3wsc
De acordo com o Boletim de Ocorrências, Elenilson passava de bicicleta, quando encontrou o idoso deitado no chão, na porta da pastelaria, passando mal. Aparentemente o idoso estava tendo uma convulsão, por isso o rapaz decidiu ajudá-lo, segundo ele.
Após alguns minutos, o idoso retomou a consciência e começou a agredir o homem verbalmente com palavras “de cunho racista”. “Não gosto de preto”, disse o idoso, que segundo a polícia e pelas imagens, estava com sintomas de embriaguez.
A vítima estava acompanhada de uma mulher, que presenciou o crime e filmou um vídeo que mostra o momento das agressões. O homem ainda acionou a polícia, que fez buscas e encontrou o idoso na casa de um amigo, no bairro Lagoa, próximo do local onde o crime aconteceu.
O idoso negou o crime à polícia, mas acabou preso em flagrante por crime de injúria e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil e depois para o presídio de Pouso Alegre.
Injúria e racismo
O presidente Lula sancionou em janeiro a lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, que é inafiançável e imprescritível. O crime de injúria racial é caracterizado quando a honra de uma pessoa específica é ofendida por conta de raça, cor, etnia, religião ou origem.
Veja o que explicou Vinícius Gonçalves, advogado e secretário-geral da 24ª Subseção da OAB de Pouso Alegre:
Idoso foi preso após ato de injúria racial em Estiva / Foto: redes sociais
O Terra do Mandu conversou com Elenilson Henrique Vieira, de 33 anos, vítima de injúria racial em Estiva, no Sul de Minas, nesta semana. O agricultor acabou sendo agredido verbalmente por um idoso, de 69 anos, enquanto tentava o ajudar.
Elenilson é morador do bairro Vista Alegre; ele contou que nunca tinha passado por uma situação como esta e que quer justiça. Muito emocionado no vídeo enviado à nossa equipe, o agricultor contou detalhes do momento triste que passou e diz estar “muito magoado”.
“Deu dó na hora, de ver uma cena daquela, e fui ajudar ele. Quando ele voltou ciente, ele começou a me xingar e eu não tinha o que falar, porque ele estava me xingando muito forte. No momento não tive força pra nada e achei melhor chamar a polícia, porque eu estava sendo humilhado demais”, contou Elenilson.
Sebastião Donizete da Silva fopi preso em flagrante pela polícia enquanto estava na casa de um amigo. Ele, que estava visivelmente embriagado no vídeo, tentou reagir e precisou ser algemado pela PM. O idoso foi levado ao hospital e depois encaminhado ao presídio, onde permanece.
O caso aconteceu em frente uma pastelaria na Rua João Vicente Pereira. “Eu nunca tinha passado por uma situação dessa na minha vida antes. Tenho 33 anos, isso nunca aconteceu, eu fiquei muito magoado. Eu acho que a justiça deve ser feita, porque ele me humilhou demais. Eu não estou conseguindo trabalhar direito, dormir direito, porque fico pensando em tudo que ele falou lá. Eu quero que a justiça seja feita”, completou o homem.
O Terra do Mandu conversou com Elenilson Henrique Vieira, de 33 anos, vítima de injúria racial em Estiva, no Sul de Minas, nesta semana. O agricultor pede justiça! pic.twitter.com/GAmMTd3wsc
De acordo com o Boletim de Ocorrências, Elenilson passava de bicicleta, quando encontrou o idoso deitado no chão, na porta da pastelaria, passando mal. Aparentemente o idoso estava tendo uma convulsão, por isso o rapaz decidiu ajudá-lo, segundo ele.
Após alguns minutos, o idoso retomou a consciência e começou a agredir o homem verbalmente com palavras “de cunho racista”. “Não gosto de preto”, disse o idoso, que segundo a polícia e pelas imagens, estava com sintomas de embriaguez.
A vítima estava acompanhada de uma mulher, que presenciou o crime e filmou um vídeo que mostra o momento das agressões. O homem ainda acionou a polícia, que fez buscas e encontrou o idoso na casa de um amigo, no bairro Lagoa, próximo do local onde o crime aconteceu.
O idoso negou o crime à polícia, mas acabou preso em flagrante por crime de injúria e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil e depois para o presídio de Pouso Alegre.
Injúria e racismo
O presidente Lula sancionou em janeiro a lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, que é inafiançável e imprescritível. O crime de injúria racial é caracterizado quando a honra de uma pessoa específica é ofendida por conta de raça, cor, etnia, religião ou origem.
Veja o que explicou Vinícius Gonçalves, advogado e secretário-geral da 24ª Subseção da OAB de Pouso Alegre:
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