Pouso Alegre

Secretaria confirma quarto caso de varíola dos macacos em Pouso Alegre

Secretaria de Saúde informou que paciente está em isolamento domiciliar; até o momento, outros dois casos estão em análise e 43 descartados

Iago Almeida / 28 setembro 2022

Secretaria de saúde de Pouso Alegre . Foto arquivo: Terra do Mandu

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta quarta-feira (28/09), o quarto caso de Monkeypox (varíola dos macacos) em Pouso Alegre. Segundo a secretaria, o paciente está em isolamento domiciliar; não foram informados os dados do novo caso.

Além disso, até o momento, outros dois casos estão em análise e 43 descartados em Pouso Alegre. A Secretaria de Saúde não informa, entretanto, quando apareceram os sintomas e qual o gênero e idade da pessoa contaminada. Os outros três casos confirmados no município são de pessoas entre 20 e 29 anos.

De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES_MG), são 447 casos confirmados no estado, sendo 13 no Sul de Minas. Além de Pouso Alegre (4), os outros casos confirmados estão em Andradas (3), Itajubá (2), Gonçalves (1), Paraisópolis (1) e Poços de Caldas (2).

Vale destacar que os primeiros casos suspeitos em Pouso Alegre foram registrados em julho e a primeira confirmação aconteceu em 1º de agosto.

A Monkeypox

A varíola dos macacos é uma doença viral. Ela é transmitida após contato com uma pessoa infectada, por meio da pele, sangue, fluídos corporais e secreções, com a saliva e roupas de cama de infectados, aponta a SES-MG.

No site, a instituição reforça que “a Monkeypox não é, atualmente, uma doença relacionada a macacos. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre pessoas. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em macacos e outros símios (primatas não-humanos). Vale destacar ainda que, maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”.

Sintomas e como agir nesses casos

Os sintomas são lesões na pele, como manchas e feridas abertas; dor de cabeça e febre, dores musculares, fraqueza e aumento de ínguas (linfonodos) em partes do corpo. É recomendado procurar atendimento médico e fazer isolamento em quarto ventilado e em cama separada.

Pacientes que não precisam de internação geralmente melhoram em cerca de 21 dias, acrescenta a SES-MG. A doença tem baixa taxa de letalidade. A recomendação da SES-MG é usar máscara, proteger as lesões; limpar frequentemente locais suspeitos de contaminação; lavar as mãos sempre; separar e higienizar roupas pessoas, de cama e banho com água quente. Medidas preventivas e de ação com pacientes contaminados estão divulgadas no site da secretaria.

Cada caso de Monkeypox deve ser notificado às secretarias municipais de saúde, responsáveis pelo exame e monitoramento dos pacientes. Como a doença não tem tratamento específico, os pacientes são medicados em relação à dor e febre e têm que manter as feridas secas e limpas.

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