Pouso Alegre e Itajubá têm novos casos de varíola dos macacos
Regional de saúde tem confirmações nesses municípios e em Andradas, Gonçalves, Itajubá, Paraisópolis e Poços de Caldas
Nayara Andery / 20 setembro 2022Regional de saúde tem confirmações nesses municípios e em Andradas, Gonçalves, Itajubá, Paraisópolis e Poços de Caldas
Nayara Andery / 20 setembro 2022Secretaria de saúde de Pouso Alegre . Foto arquivo: Terra do Mandu
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirma o terceiro caso de Monkeypox (varíola dos macacos) em Pouso Alegre e o segundo em Itajubá. O boletim epidemiológico de 19 de setembro traz 447 em MG, sendo 12 no Sul de Minas. Casos confirmados estão nesses municípios e em Andradas (3), Gonçalves (1), Paraisópolis (1) e Poços de Caldas (2).
O paciente de Pouso Alegre segue em acompanhamento e está internado no Hospital Samuel Libânio. A Secretaria de Saúde não informa quando apareceram os sintomas e qual o gênero e idade da pessoa contaminada. Os três casos no município são de pessoas entre 20 e 29 anos.
Segundo o município, há dois casos em análise para detecção da doença. Pouso Alegre tem 42 casos descartados. Os primeiros casos suspeitos no município foram registrados em julho e a primeira confirmação aconteceu em 1º de agosto.
O segundo caso confirmado em Itajubá foi divulgado pela prefeitura em 15 de setembro e consta no boletim atual da SES-MG. O paciente estava em isolamento domiciliar, “em fase de recuperação com “boas condições clínicas e nenhuma complicação da doença”, cita a nota municipal. As contaminações confirmadas são em pessoas entre 20 e 39 anos.
A varíola dos macacos é uma doença viral. Ela é transmitida após contato com uma pessoa infectada, por meio da pele, sangue, fluídos corporais e secreções, com a saliva e roupas de cama de infectados, aponta a SES-MG.
No site, a instituição reforça que “a Monkeypox não é, atualmente, uma doença relacionada a macacos. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre pessoas. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em macacos e outros símios (primatas não-humanos). Vale destacar ainda que, maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”.
Os sintomas são lesões na pele, como manchas e feridas abertas; dor de cabeça e febre, dores musculares, fraqueza e aumento de ínguas (linfonodos) em partes do corpo. É recomendado procurar atendimento médico e fazer isolamento em quarto ventilado e em cama separada.
Pacientes que não precisam de internação geralmente melhoram em cerca de 21 dias, acrescenta a SES-MG. A doença tem baixa taxa de letalidade. A recomendação da SES-MG é usar máscara, proteger as lesões; limpar frequentemente locais suspeitos de contaminação; lavar as mãos sempre; separar e higienizar roupas pessoas, de cama e banho com água quente. Medidas preventivas e de ação com pacientes contaminados estão divulgadas no site da secretaria.
Cada caso de Monkeypox deve ser notificado às secretarias municipais de saúde, responsáveis pelo exame e monitoramento dos pacientes. Como a doença não tem tratamento específico, os pacientes são medicados em relação à dor e febre e têm que manter as feridas secas e limpas.
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