O Grupo GMAD completa quatro anos em Pouso Alegre e realizou evento para mais de 50 arquitetos e designer de interiores da região. Empresas parceiras mostraram tendências e novidades do setor. A ação foi realizada nesta semana (14/09), no Marques Plaza.
Quem é o grupo GMAD
A empresa é a segunda maior do país na distribuição de produtos para marcenarias e fábricas de móveis. Ela oferece chapas de MDF e acessórios para móveis em 82 lojas que atendem mensalmente cerca de 60 mil clientes em 500 municípios. O GMAD emprega mais de 3 mil pessoas e possui 500 caminhões.
“Estamos presentes no dia-a-dia das pessoas, de forma indireta. Trazemos o que há de mais moderno para o conforto de projetos de marceneiros e clientes, além de desenvolver a nossa região”, conta Paulo Henrique de Paula, sócio diretor do grupo GMAD em Pouso Alegre.
Contato direto com fornecedores e parceiros
Em Pouso Alegre o GMD emprega 40 pessoas e atende a mais de 1 mil clientes na região. Paulo comemora o evento de aniversário em Pouso Alegre, o primeiro após a pandemia. “Apresentamos tudo que é lançamento, tendência mundial nas áreas de arquitetura e design de interiores e o que há de mais moderno para fazer esses projetos”.
O palestrante Pedro Penido, gerente comercial da Guararapes (fabricante de chapas de MDF para o Brasil e exterior), mostrou as novas tendências e inovações do setor. “Temos novidades em cores, texturas, tecnologias de impressão e de superfície, trouxemos bastante novidade para apresentar aqui e está tudo na GMAD já.”
“Para nós é uma oportunidade excelente esse evento, gostamos de falar direto com o público. Geralmente a gente fala com o lojista e ele passa para o público. Então essa oportunidade de estarmos aqui disponíveis para tirar dúvidas, trazer novidades, explicações, para a gente é essencial.”
As novidades nas linhas de MDF incluem a resistência do material. São “novas soluções para que arranhe menos, não marque as digitais, para que você possa comer ou escrever em cima. Procuramos entender as tendências mundiais de cores e trazer essas novidades para o Brasil, para o público de arquitetos, de marceneiros.”
Entre os clientes da GMAD está a Real Móveis, empresa de 25 anos sediada em Conceição dos Ouros (MG). Ela se destaca no país com móveis planejados de alto padrão. A empresa dos irmãos Ronis Correa e Nico Correa conta com a fábrica no Sul de Minas, além do showroom e escritório em São Paulo (SP).
A empresa familiar está na quarta geração de marceneiros. “O projeto chega até nós, corremos atrás das ferragens, do produto para executar o móvel fino conforme o clientes pedem aos arquitetos. É um prazer estarmos aqui com os arquitetos prestigiando o evento, a GMAD e nossa empresa.”
Os materiais da GMAD comprados pela Real Móveis são utilizados em mercado nacional. Entre os clientes dos projetos de alto padrão da empresa, estão o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, a apresentadora de TV, Nadja Haddad, celebridades e donos de residências de luxo.
Crescente busca por móveis de madeira
Desde o início da pandemia, a GMAD e parceiros perceberam que as vendas dispararam. Um dos motivos apontados é que com o isolamento e o home office, as pessoas querem trazer mais beleza e praticidade a casas e apartamentos, seja como espaço de moradia ou de lazer, trabalho e outras atividades.
A engenheira civil e designer de interiores Rejane Pinto participou do evento da GMAD e conta que a “madeira é o produto que está sendo usado há mais tempo. E agora com a pandemia o pessoal quis trazer mais para dentro de casa a madeira por proporcionar acolhimento, aquecimento e se você ela transforma o ambiente.”
A madeira pode ser aplicada em todo tipo de ambiente, conta a designer. “Você pode usar na pura madeira, usar uma cor, uma laca, ela é versátil para decoração. As pessoas ficaram muito presas dentro de casa na pandemia, então as casas estão sendo um prolongamento do que se vê lá fora, na natureza.”
Escolher a madeira como material principal em móveis e decoração possibilita variedade de estilos do rústico ao industrial. “Nos meus ambientes eu sempre coloco o moderno, mas, adoro colocar uma peça antiga de madeira, o rústico. Se a pessoa tem uma cômoda que aceita pintura a gente já coloca uma coisa nessa pintura. Eu acho que tem que ter o aconchego, porque tudo igualzinho dentro de uma caixinha não funciona, tem que ter memórias afetivas dentro de uma casa”.