Faxineira acusada de matar homem queimado é absolvida em júri
Júri foi realizado nesta semana e inocentou Maria Cristina de fato ocorrido em 2018. Ela chegou a ficar dois anos presa. Veja o que diz defensor público do caso.
A faxineira Maria Cristina Souza Lima, de 46 anos, foi absolvida em júri popular da acusação de ter matado o próprio companheiro em 2018. O fato ocorreu em Ouro Fino, no Sul de Minas. O julgamento foi realizado esta semana (18/08), no fórum da cidade.
A vítima, Omar Pereira Ramos, na época com 34 anos, faleceu em agosto daquele ano, após cerca de um mês internado com queimaduras de terceiro e quarto graus. Foi ele que declarou que a mulher teria ateado fogo nele.
De acordo com o defensor público Evandro Luiz dos Santos, que representou a ré, quando deu entrada na Santa Casa de Ouro Fino, Omar prestou o depoimento à Polícia Militar em boletim de ocorrência. Na sequência, Maria Cristina foi presa, ficando na cadeia por dois anos. Ela foi solta em 2020 para responder em liberdade em razão da pandemia da Covid-19.
Acusação de homicídio triplamente qualificado
O Ministério Público apresentou a denúncia contra a faxineira por crime triplamente qualificado, sendo eles ‘motivo fútil, emprego de fogo e sem chances de defesa para a vítima’. No entanto, a mulher sempre negou a autoria do crime.
Ainda conforme o defensor público, o homem e a mulher não tinha um relacionamento claro. Não eram, necessariamente, um casal de marido e mulher, nem namorados.
Sem presunção de inocência
O defensor, com quase 20 anos de carreira, afirma que é a primeira “Posso assegurar em minha experiência de 17 anos que a acusada hoje é inocente. Ela não cometeu esse crime pelo qual ela foi julgada. No meu entender, a decisão dos jurados foi justa e legítima, dentro das provas do processo”, disse o Evandro Luiz dos Santos ao canal Sul das Gerais.
Em conversa por telefone com o Terra do Mandu, o defensor ainda completa que a mulher, por ser pobre, não teve o direito da “presunção de inocência, como existe para quem é rico, que tem instâncias para recorrer. Bastou uma declaração, uma acusação e ela foi presa”, afirma o advogado.
Ainda conforme o defensor público, Maria Cristina não tem passagens pela polícia e trabalhava de carteira assinada na época dos fatos.
A reportagem do Terra do Mandu entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério Público, que não deu retorno sobre esse caso específico.
Segundo a defensoria pública, até o momento, o processo não apontou quem teria colocado fogo no corpo do homem.
A faxineira Maria Cristina Souza Lima, de 46 anos, foi absolvida em júri popular da acusação de ter matado o próprio companheiro em 2018. O fato ocorreu em Ouro Fino, no Sul de Minas. O julgamento foi realizado esta semana (18/08), no fórum da cidade.
A vítima, Omar Pereira Ramos, na época com 34 anos, faleceu em agosto daquele ano, após cerca de um mês internado com queimaduras de terceiro e quarto graus. Foi ele que declarou que a mulher teria ateado fogo nele.
De acordo com o defensor público Evandro Luiz dos Santos, que representou a ré, quando deu entrada na Santa Casa de Ouro Fino, Omar prestou o depoimento à Polícia Militar em boletim de ocorrência. Na sequência, Maria Cristina foi presa, ficando na cadeia por dois anos. Ela foi solta em 2020 para responder em liberdade em razão da pandemia da Covid-19.
Acusação de homicídio triplamente qualificado
O Ministério Público apresentou a denúncia contra a faxineira por crime triplamente qualificado, sendo eles ‘motivo fútil, emprego de fogo e sem chances de defesa para a vítima’. No entanto, a mulher sempre negou a autoria do crime.
Ainda conforme o defensor público, o homem e a mulher não tinha um relacionamento claro. Não eram, necessariamente, um casal de marido e mulher, nem namorados.
Sem presunção de inocência
O defensor, com quase 20 anos de carreira, afirma que é a primeira “Posso assegurar em minha experiência de 17 anos que a acusada hoje é inocente. Ela não cometeu esse crime pelo qual ela foi julgada. No meu entender, a decisão dos jurados foi justa e legítima, dentro das provas do processo”, disse o Evandro Luiz dos Santos ao canal Sul das Gerais.
Em conversa por telefone com o Terra do Mandu, o defensor ainda completa que a mulher, por ser pobre, não teve o direito da “presunção de inocência, como existe para quem é rico, que tem instâncias para recorrer. Bastou uma declaração, uma acusação e ela foi presa”, afirma o advogado.
Ainda conforme o defensor público, Maria Cristina não tem passagens pela polícia e trabalhava de carteira assinada na época dos fatos.
A reportagem do Terra do Mandu entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério Público, que não deu retorno sobre esse caso específico.
Segundo a defensoria pública, até o momento, o processo não apontou quem teria colocado fogo no corpo do homem.
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