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Inscrições para curso gratuito de atendente de farmácia terminam hoje

Aulas do Programa Senac de Gratuidade começam nesta quarta-feira (17/08) e terminam em dezembro

Nayara Andery / 17 agosto 2022

Sala de aula do Senac em Pouso Alegre. Foto: Diego Tomaz/ Senac.

Terminam nesta quarta-feira (17/08) as inscrições para o curso gratuito de atendente de farmácia, no Senac Pouso Alegre. Estão disponíveis 30 vagas e o curso será realizado entre 17 de agosto e 13 de dezembro. Curso abrange desde funções de medicamentos até leis vinculadas ao funcionamento de farmácias (RCD’s).

A matrícula deve ser feita presencialmente no Senac, na Avenida Vicente Simões, 320, Centro. As aulas serão de 19h às 22h, de segunda a sexta-feira. O telefone e WhatsApp para contato é (35) 2103-2450.

Capacitação profissional gratuita

O curso traz conteúdos que preparam o aluno para o mercado de trabalho, afirma Cíntia Passos, docente do Senac em Pouso Alegre.

“Existem vários tipos de RCD. No de Boas Práticas Farmacêuticas, por exemplo, consta que todos os funcionários devem ser capacitados quanto ao cumprimento da legislação sanitária vigente e que eles devem estar cientes do que fazer com relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao vencimento”

A capacitação pelo Programa Senac de Gratuidade (PSG) é voltada para pessoas com renda mensal familiar per capta (por pessoa) de até dois salários mínimos. Todos os cursos estão disponíveis em www.mg.senac.br/programasenacdegratuidade/vagas.aspx.

Setor precisa de mão de obra qualificada

O Brasil é o sexto país do mundo com o maior mercado farmacêutico, aponta pesquisa da empresa IQVIA. A Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) projeta que até 2023 o país ultrapasse a França e chegue ao quinto lugar do ranking.

O curso foi criado devido à necessidade de farmácias buscarem profissionais qualificados. Cíntia alerta que há muitos profissionais que atuam nesse setor sem ter preparo adequado para a função.

“Não basta vender o remédio que o cliente quer. O atendente deve conversar com a pessoa a fim de saber se a medicação desejada é, de fato, a que ela necessita. Acontece, por exemplo, de muita gente chegar na farmácia com dor de cabeça e pedir dipirona”, conta Cíntia.

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