Representando Congonhal, no Sul de Minas, a lutadora profissional Lili Ferreira fará sua estreia no MMA Internacional ainda neste mês de agosto. No próximo dia 27 ela enfrentará Anastasia Nikolakakos (Toronto, Ontario – Canadá) no Pallas Athena WFC.
Lutando profissionalmente no país, Lili conquistou 4 vitórias (Machado/MG, Belo Horizonte/MG e duas em Curitiba/PR) e uma derrota (Brasília/DF); em uma das vitórias ela conquistou o cinturão do evento da Cris Cyborg. Confira abaixo o perfil resumido da atleta:
Lili Ferreira sempre foi uma menina muito agitada e aprendeu cedo a buscar seus sonhos. E foi através de um de seus serviços quando adolescente que ela conheceu uma academia de artes marciais. Ela começou no Jiu jitsu, mudou ao Muay Thai e depois de muito esforço chegou ao MMA, a mistura de todas as artes.
“Nunca tive nada de “mão beijada” minha mãe sempre trabalhou muito para nos dar o melhor e eu via aquilo como que, se eu quisesse alcançar algo, teria que trabalhar duro. Com 16 anos fui trabalhar em uma loja de bolsas e também sai de casa. Nunca havia pensado em luta, mas vi uma academia de artes marciais perto do meu serviço onde quis fazer uma aula, e foi onde tudo começou no meio ao esporte”, contou a atleta em entrevista ao Terra do Mandu.
Lili representa não só Congonhal, cidade onde mora, mas Pouso Alegre, onde também treina. Ela já passou por outros municípios, academias, professores. Sua estreia no MMA profissional aconteceu em 2019; de lá pra cá a atleta vem conquistando cada vez mais confiança e seus objetivos.
“Em março de 2019 veio o desafio de estreitar no MMA Profissional. Como sempre eu e meus professores aceitamos, confiamos nos nossos treinos, e diante de derrotas, mesmo sendo no amador, me fez amadurecer muito; foi aonde eu fui campeã na minha primeira luta de MMA profissional”, contou.
Aqui em Pouso Alegre, ela vem treinando com homens, o que para ela não é nenhum empecilho. Para o treinador, a força de vontade da atleta a faz se destacar em meio aos treinamentos com lutadores masculinos. Persistência, luta, determinação, palavras que a lutadora conhece bem.
“Sempre levo comigo que diante nossa trajetória teremos “baixos e altos – altos e baixos” vai se quanto você ama o que faz para continuar o quanto você quer, o para que você quer! E assim fui vindo e hoje tenho um cartel de 4-1 no MMA profissional, ainda indo fazer minha primeira luta internacional de MMA no Canadá. E ainda faço minhas competições de Jiu jitsu e demais modalidades”, encerrou Lili Ferreira.
Foto: talkshotspodcast / Reprodução Instagram