Pouso Alegre

Prefeitura de Pouso Alegre desapropria Sítio Escola para atender crianças

Local no bairro Vale do Sol vai ser destinado ao aprendizado de crianças de até 3 anos

Nayara Andery / 05 janeiro 2022

Escola desapropriada no Vale do Sol vai atender 102 crianças. Imagem PMPA.

Prefeitura de Pouso Alegre desapropria mais uma escola particular, desta vez é o Sítio Escola. O prefeito Rafael Simões comentou o assunto com exclusividade em entrevista ao vivo no Mandu News, na noite desta terça-feira (05/01). Ele citou que a desapropriação foi feita de forma amigável. O Terra do Mandu tentou contato com a escola, mas, ninguém foi encontrado.

A escola é localizada no bairro Vale do Sol e tem área de 20 mil m². O valor da negociação foi de R$ 4,5 milhões, afirma a prefeitura. O local será utilizado pela rede municipal para atender 102 crianças de até 3 anos de idade, inicialmente.

Atender alunos da educação infantil no período integral é a intenção futura da Secretaria Municipal de Educação. Essa possibilidade se dará após ampliação da escola. O projeto inclui complexo esportivo e espaços para dança, artes plásticas, cênicas, música e outras atividades, que ainda não foram informadas.

Leila Fonseca, secretária de educação, justifica que o município tem buscado formas de atender aos estudantes da rede privada que foram para a pública durante a pandemia. “Houve uma demanda ampliada de novos alunos na rede pública, e com essa nova aquisição iremos atender de uma forma mais rápida esses alunos. Outro fator importante também, é o tamanho da área, que nos permite fazer uma ampliação para atender mais alunos em um futuro próximo.”

Mais uma escola particular desapropriada

O Sítio Escola é a mais recente desapropriação feita pela prefeitura, informada com exclusividade ao Terra do Mandu nesta terça-feira (04/01). Anteriormente, o CNEC foi desapropriado e assumido pelo prefeito em 15 de dezembro, para atender 1 mil alunos pela rede pública. O colégio cenecista recorreu em segunda instância, ao alegar diferença entre o valor real do imóvel e o pago pela prefeitura. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais solicitou perícia judicial dos valores. Até nova decisão, fica suspensa a desapropriação do prédio.



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