A ‘pedra fundamental’ para a construção do Hospital Oncológico Samuel Libânio, em Pouso Alegre, foi lançada nesta sexta-feira (19), durante cerimônia no pátio da rodoviária. O evento contou com a participação de políticos locais e regionais, entre eles, o presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco e o seu colega senador por Minas Gerais, Antônio Anastasia. (VEJA ENTREVISTAS, A COBERTURA DO EVENOT NO MANDU NEWS DESTA SEXTA-FEIRA, ÀS 18H30, NO FACEBOOK E YOUTUBE DO TERRA DO MANDU).

Anfitrião da cerimônia e idealizador da construção do hospital do câncer, o prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões, fez um discurso permeado de momentos de emoção para lembrar que desde 2013, quando foi nomeado presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), que é mantenedora do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, havia o desejo de ampliar o prédio para aumentar o atendimento à população dos 53 municípios que têm a unidade como referência em saúde.

Ao tomar posse como prefeito em 2017, Simões elegeu como uma das prioridades fazer a desapropriação do Campo da Lema, que pertencia ao Pouso Alegre Futebol Clube. Após fechar acordo, a prefeitura construiu a UPA no terreno e outra parte, de quase 3 mil m², foi doada à FUVS para a construção do Hospital Oncológico, um anexo ao HCSL.

“A boa política é entregar povo aquilo que ele mais precisa. Essa obra não é de Pouso Alegre, essa obra é nossa. Nós vamos ter que dar as mãos para pô-la em funcionamento. Olhem com muito carinho para essa obra”, disse Rafael Simões.

O anúncio da construção do primeiro hospital dedicado ao atendimento de pessoas com câncer foi feito em setembro, durante um evento na Câmara Municipal. A unidade será ao lado Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em terreno doado pela prefeitura de Pouso Alegre. Além do terreno, a prefeitura fez o repasse de R$ 13,7 milhões para o início das obras.

O valor total estimado para a construção do hospital é de R$ 30 milhões. As obras de terraplanagem já começaram no antigo campo da Lema, em frente à UPA. Na área de 2,8 mil m² será erguido Hospital do Câncer, que terá cinco pavimentos e mais de 11 mil m² de área construída, com capacidade de mais de 100 leitos para atender pacientes de 53 municípios.

Ainda de acordo com o prefeito de Pouso Alegre, que também preside o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Sapucaí (Cisamesp), que reúne 33 municípios, as prefeituras da região também irão contribuir financeiramente para a execução da obra, além de emendas parlamentares vindas do governo estadual e federal, através dos deputados da região.

Fachada do projeto do hospital oncológico de Pouso Alegre. Imagem: reprodução