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Dezenove corpos são identificados após operação policial em Varginha

Dezenove corpos são identificados após operação policial em Varginha. Foto: Reprodução Polícia Civil

A Polícia Civil informou que 19 corpos dos mortos na ação policial em Varginha, Sul de Minas, já foram identificados por impressão digital. Os suspeitos são de Minas Gerais, Goiás, Rondônia, Amazonas, Maranhão, São Paulo e Brasília.

Ao todo, 26 pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha de roubo a bancos foram mortas no último domingo (31), após troca de tiros com policiais. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para serem identificados. Dezesseis já foram entregues aos familiares.

Os exames de impressão digital foram realizados pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil e pela Polícia Federal – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições. Veja quem foi identificado até o momento:

A Polícia Civil ainda informou que além do serviço de identificação dos corpos, também está em curso a investigação de fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos. A Polícia Militar acredita que os suspeitos mortos estejam envolvidos  em assaltos a bancos em Uberaba (MG), Criciúma (SC) e Araçatuba (SP).

Relembre o caso

Durante operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e Militar, 26 suspeitos de integrarem uma quadrilha de roubo a bancos foram localizados em dois sítios em Varginha. Todos os criminosos morreram após troca de tiros com os policiais. A polícia também encontrou um arsenal de guerra nos sítios, com fuzis, metralhadoras, explosivos, coletes à prova de balas, além de vários veículos roubados.

‘Armamento de guerra’ apreendido com bando que planejava ataques a bancos no Sul de Minas. Foto: PRF

A PM e PRF acreditam que a quadrilha poderia usar o método ‘domínio de cidades’ para roubar instituições financeiras no Sul de Minas. Em entrevista ao Terra do Mandu, o porta-voz da Polícia Rodoviária Federal explicou o modo de agir do grupo criminoso, que coloca em risco a vida da população e tenta impedir a resposta imediata de policiais.

“Eles fazem diversos cercos na cidade e impedem, inclusive, que os policiais que atuam na cidade se desloquem de suas residências até os batalhões onde estão lotados, e fazem reféns – como vimos na ocorrência em Araçatuba (SP). Ou seja, depois que se inicia a operação, eles fecham as entradas da cidade e rodovias de acesso, impedindo que policiais possam chegar em reforço àqueles que já estão dentro da cidade”, explica o inspetor da PRF Aristides Júnior.

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