Sobe para 26 o número de mortos em confronto com a PM e PRF, em operação realizada em dois sítios de Varginha, no Sul de Minas. Os suspeitos que integram o bando ‘Novo Cangaço’, segundo a PM, são acusados de ter envolvimento com assaltos a bancos na região e trocaram tiros com os militares. A operação teve repercussão no Brasil e no exterior.
A ação realizada na madrugada deste domingo (31) é a “maior operação de combate ao crime organizado no país”, cita a PM em rede social oficial da corporação. A apreensão é citada como armamento de guerra, com granadas, fuzis, coletes a prova de balas, armamentos, roupas camufladas, entre outros itens.
Um dos sítios abordados era comumente locado para festas e apesar disso, só tinha grande fluxo de veículos sem momentos festivos atualmente. A abordagem contou com o Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM (BOPE) e GRR (Grupo de Resposta Rápida) da PRF. “Fomos recebidos a tiros” e “os militares precisavam revidar a injusta agressão para proteger a sua vida”. destaca Ten. Cel. Rodolfo, comandante do BOPE.
Ele acrescenta que o sucesso da operação se dá a restringir os danos que a ação criminosa poderia trazer à sociedade e por nenhum policial ou civil ter sido ferido.
LIGAÇÃO COM OUTROS ATAQUES A BANCO
Armamentos, explosivos apreendidos e forma de atuação da quadrilha levam à polícia a crer que é o mesmo grupo criminoso com ataques violentos e vítimas em assaltos a bancos em Uberaba (MG), Criciúma (SC) e Araçatuba (SP) desde 2017.
Ten. Cel. Rodolfo acredita que haja esse envolvimento “pela quantidade de agentes, veículos utilizados. Um aspecto que chama muito a atenção é que na ocorrência de Araçatuba os veículos foram pintados de preto. O comboio era feita com os piscas-alerta ligados. Um dos veículos que estava nessa ação ele já estava pintado com tinta preta e foram encontradas no sítio várias sprays de tinta preta, ou seja, muito parecido com a ação”.