‘Domínio de cidades’: Saiba como quadrilha poderia agir no Sul de Minas
Em entrevista ao Terra do Mandu, porta-vozes da PM e PRF explicam que criminosos poderiam fazer reféns e cercos na cidade para impedir a reposta dos policiais durante roubo a bancos.
A quadrilha que foi morta durante troca de tiros com os policiais no domingo (31), em Varginha, poderia o método ‘domínio de cidades’ para roubar instituições financeiras no Sul de Minas. Em entrevista ao Terra do Mandu, os porta-vozes da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal explicaram o modo de agir do grupo criminoso, que coloca em risco a vida da população e tenta impedir a resposta imediata de policiais.
“Eles fazem diversos cercos na cidade e impedem, inclusive, que os policiais que atuam na cidade se desloquem de suas residências até os batalhões onde estão lotados, e fazem reféns – como vimos na ocorrência em Araçatuba (SP). Ou seja, depois que se inicia a operação, eles fecham as entradas da cidade e rodovias de acesso, impedindo que policiais possam chegar em reforço àqueles que já estão dentro da cidade”, explica o inspetor da PRF Aristides Júnior.
O inspetor ainda afirma que, no Sul de Minas, as forças policiais conseguiram antecipar a atuação dos criminosos, impedindo a ação do bando. Durante operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e Militar, 26 integrantes da quadrilha foram localizados em dois sítios em Varginha. Os policiais também encontraram um arsenal de guerra, com fuzis, metralhadoras, explosivos, coletes à prova de balas, além de vários veículos roubados.
‘Armamento de guerra’ apreendido com bando que planejava ataques a bancos no Sul de Minas. Foto: PRF
“É uma ação muito bem orquestrada, que deu certo em diversos estados. Porém, aqui em Minas Gerais, graças a um trabalho integrado e conjunto entre as forças policiais, nós conseguimos antecipar a ação desses criminosos. As forças policiais surpreenderam esses criminosos ainda no cativeiro, só que eles não quiseram se render, já partiram para o confronto. Graças a Deus os policiais saíram ileso e, principalmente, nenhum cidadão de Varginha foi afetado em uma ação criminosos, como já vimos em diversos estados”, destaca Aristides Júnior.
Todos os criminosos morreram durante o confronto com os policiais. A capitão Layla Brunnela confirmou que uma das vítimas é o caseiro do sítio. Porém, segundo ela, “as informações iniciais dão conta de que ele não desempenhava a função de caseiro, mas de um participante da quadrilha”, afirma.
Os corpos dos integrantes do grupo criminoso foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para identificação. Até o momento ainda não foi divulgada a identidade e origem dos suspeitos.
PRF localiza carreta com fundo falso
Os integrantes da quadrilha de roubos a bancos mortos em Varginha poderiam fugir em uma carreta com fundo falso apreendida pela Polícia Rodoviária Federal em Muzambinho. De acordo com a PRF, esse veículo tinha um compartimento secreto embaixo da carroceria, que poderia ser usado para transportar diversas pessoas.
“Tratava-se de um caminhão com um compartimento secreto dentro da carroceria, onde esses criminosos poderiam ser transportados, possivelmente após a ação criminosa. Dentro desse compartimento nós achamos diversos colchonetes, muita água. Ou seja, seria uma forma segura e bem descaracterizada para a fuga desses assaltantes”, explica o inspetor da PRF Aristides Júnior.
Ele ainda afirma que a descoberta dessa carreta vai ajudar as polícias judiciárias a descobrir como essa quadrilha conseguia fugir após as ações. Isso porque na maioria das vezes os criminosos incendiavam os veículos que usavam e fugiam rapidamente sem despertar atenção das forças policiais.
“Com o descobrimento dessa carreta, as coisas começam a ficar mais claras. Até os policiais vão ficar mais atentos a esse tipo de veículo, visto que foi muito bem planejado para ocultar esses criminosos, mesmo durante abordagem por forças policiais. Era um veículo acima de qualquer suspeita, que em barreira policial, após uma ação criminosa, poderia passar desapercebido, porque sobre esse compartimento existia toda uma carga. Os policiais jamais iriam desconfiar que haveria esse compartimento onde os criminosos poderiam estar alojados”, afirma.
A quadrilha que foi morta durante troca de tiros com os policiais no domingo (31), em Varginha, poderia o método ‘domínio de cidades’ para roubar instituições financeiras no Sul de Minas. Em entrevista ao Terra do Mandu, os porta-vozes da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal explicaram o modo de agir do grupo criminoso, que coloca em risco a vida da população e tenta impedir a resposta imediata de policiais.
“Eles fazem diversos cercos na cidade e impedem, inclusive, que os policiais que atuam na cidade se desloquem de suas residências até os batalhões onde estão lotados, e fazem reféns – como vimos na ocorrência em Araçatuba (SP). Ou seja, depois que se inicia a operação, eles fecham as entradas da cidade e rodovias de acesso, impedindo que policiais possam chegar em reforço àqueles que já estão dentro da cidade”, explica o inspetor da PRF Aristides Júnior.
O inspetor ainda afirma que, no Sul de Minas, as forças policiais conseguiram antecipar a atuação dos criminosos, impedindo a ação do bando. Durante operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e Militar, 26 integrantes da quadrilha foram localizados em dois sítios em Varginha. Os policiais também encontraram um arsenal de guerra, com fuzis, metralhadoras, explosivos, coletes à prova de balas, além de vários veículos roubados.
‘Armamento de guerra’ apreendido com bando que planejava ataques a bancos no Sul de Minas. Foto: PRF
“É uma ação muito bem orquestrada, que deu certo em diversos estados. Porém, aqui em Minas Gerais, graças a um trabalho integrado e conjunto entre as forças policiais, nós conseguimos antecipar a ação desses criminosos. As forças policiais surpreenderam esses criminosos ainda no cativeiro, só que eles não quiseram se render, já partiram para o confronto. Graças a Deus os policiais saíram ileso e, principalmente, nenhum cidadão de Varginha foi afetado em uma ação criminosos, como já vimos em diversos estados”, destaca Aristides Júnior.
Todos os criminosos morreram durante o confronto com os policiais. A capitão Layla Brunnela confirmou que uma das vítimas é o caseiro do sítio. Porém, segundo ela, “as informações iniciais dão conta de que ele não desempenhava a função de caseiro, mas de um participante da quadrilha”, afirma.
Os corpos dos integrantes do grupo criminoso foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para identificação. Até o momento ainda não foi divulgada a identidade e origem dos suspeitos.
PRF localiza carreta com fundo falso
Os integrantes da quadrilha de roubos a bancos mortos em Varginha poderiam fugir em uma carreta com fundo falso apreendida pela Polícia Rodoviária Federal em Muzambinho. De acordo com a PRF, esse veículo tinha um compartimento secreto embaixo da carroceria, que poderia ser usado para transportar diversas pessoas.
“Tratava-se de um caminhão com um compartimento secreto dentro da carroceria, onde esses criminosos poderiam ser transportados, possivelmente após a ação criminosa. Dentro desse compartimento nós achamos diversos colchonetes, muita água. Ou seja, seria uma forma segura e bem descaracterizada para a fuga desses assaltantes”, explica o inspetor da PRF Aristides Júnior.
Ele ainda afirma que a descoberta dessa carreta vai ajudar as polícias judiciárias a descobrir como essa quadrilha conseguia fugir após as ações. Isso porque na maioria das vezes os criminosos incendiavam os veículos que usavam e fugiam rapidamente sem despertar atenção das forças policiais.
“Com o descobrimento dessa carreta, as coisas começam a ficar mais claras. Até os policiais vão ficar mais atentos a esse tipo de veículo, visto que foi muito bem planejado para ocultar esses criminosos, mesmo durante abordagem por forças policiais. Era um veículo acima de qualquer suspeita, que em barreira policial, após uma ação criminosa, poderia passar desapercebido, porque sobre esse compartimento existia toda uma carga. Os policiais jamais iriam desconfiar que haveria esse compartimento onde os criminosos poderiam estar alojados”, afirma.
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