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Amauri Santana, técnico da Difusora HD, morre de complicações da Covid

Amauri Santana acompanhou a modernização da rádio. Foto: reprodução Difusora HD

Faleceu nesta quarta-feira (19), vítima das complicações da Covid-19, o técnico de som da rádio Difusora HD de Pouso Alegre José Amauri Santana. Amauri tinha 57 anos. Ele estava internado há pouco mais de dois meses.

Amauri tinha 34 anos de rádio Difusora, sendo o funcionário mais antigo da emissora, pertencente à Arquidiocese de Pouso Alegre. Com entusiasmo, Amauri contava como acompanhou toda a evolução do rádio, desde a fita de rolo até o momento em que a rádio passou de AM para FM, em outubro do ano passado.

Os colegas lamentaram a perda de um apaixonado pelo rádio e sempre carinhoso com todos que passaram pela emissora. O diretor padre Omar Siqueira, lembrou que Amauri era um funcionário dedicado, e que boa tarde da programação que ia ao ar, passava pelas mãos do técnico.

Amauri fazia a técnica do jornalismo, desde a gravação das matérias ao jornal no ar. Também atuou na sonoplastia de programas de entretenimento com diversos locutores que passaram pela rádio. Também gravava programas religiosos com os padres e com o arcebispo de Pouso Alegre.

Natural de Itajubá, Amauri foi velado em Pouso Alegre e será sepultado na cidade natal. Ele deixa esposa, filhas e netos.

A amiga, colega editora da rádio, Carla Ramos, escreveu uma homenagem sobre os anos de Amauri Santana na emissora.

“Hoje é um dia triste para a família Difusora HD. Depois de 65 dias internado e lutando contra a Covid-19, o nosso amigo e companheiro Amauri Santana fez a sua Páscoa definitiva. Fica em nossos corações a tristeza de que não teremos mais a companhia de uma pessoa que teve sua vida entrelaçada a de tantos profissionais que estão ou que passaram pela emissora. Mas também a certeza de que ela está sendo acolhido por Deus Pai.

Natural de Itajubá, Amauri foi um dos primeiros funcionários da Difusora HD, onde trabalhou por mais de 30 anos. “Comecei na torre e depois passei para o estúdio de gravação”, contava com orgulho. Era protagonista de histórias memoráveis e dono de uma risada única e contagiante. Gostava de contar suas histórias e aventuras.

Amauri era apaixonado por rádio e sempre sonhou em trabalhar em uma emissora. E foi justamente neste meio de comunicação que se tornou bastante popular e conquistou boa parte de seus amigos, que hoje sofrem com o seu adeus. Que Deus o acolha e conforte todos que tiveram a oportunidade de conhecer e conviver com ele. (Texto da amiga e editora Carla Ramos.)

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