300 casas foram atingidas pela enchente. Água já baixou e agora começa processo de limpeza de ruas e imóveis. Ainda ontem, prefeitura decretou estado de calamidade pública na cidade. A tubulação da Copasa foi atingida e o abastecimento de água foi prejudicado.
Os moradores de Poço Fundo tentam retomar a rotina. A água que invadiu ruas e casas ontem (11/02) já baixou. O trabalho agora é de limpeza dessas áreas. Segundo a prefeitura, 1.200 pessoas estão desalojadas e 50 desabrigadas. Ao todo, 300 casas foram atingidas pela enchente.
Parte da cidade de 16 mil moradores ficou debaixo d’água. O rio Machado transbordou, cobrindo as entradas de Poço Fundo. Na zona rural houve desmoronamento de encostas e queda de pontes.
De acordo com a prefeitura, a tubulação de abastecimento de água da Copasa foi atingida pela enchente e o fornecimento está prejudicado. Equipes da concessionária estão na cidade tentando resolver o problema.
Ainda ontem, o prefeito Renato Ferreira de Oliveira assinou um decreto de estado de calamidade pública em Poço Fundo, para facilitar as ações do poder públicos nos reparos aos danos causados pela chuva e na obtenção de recursos dos governos Estadual e Federal.
VEJA O QUE DOAR
As doações para as pessoas atingidas pela chuva chegam de várias partes. Famílias da própria cidade que não foram atingidas fizeram doações e foram para a escola para onde os desabrigados foram levados ajudar nos trabalhos de organizar os materiais que chegam e no preparo das refeições.
As campanhas de doações são realizadas em cidades do entorno, como em Pouso Alegre, na unidade do SENAC, que é um dos pontos de coleta.
De acordo com o diretor de comunicação da prefeitura de Poço Fundo, neste momento, as doações necessárias são de produtos de limpeza e higiene pessoal, fraldas adultas e infantis, roupas íntimas, colchões e cobertores. Para alimentar, temperos como sal e óleo de soja.
Ainda segundo a prefeitura, neste momento não precisa de mais doações de roupas.