Pouso Alegre

Distribuidoras de bebidas em Pouso Alegre são alvo da Receita Estadual

Terra do Mandu / 13 fevereiro 2019



‘Operação Ressaca’ é contra suspeitas de sonegação e comercialização irregular de mercadorias. Ao todo, 32 empresas em seis cidades do estado são alvo da investigação. Juntas, elas já foram multadas em mais de R$ 100 milhões.

A Receita Estadual de Minas Gerais deflagrou, nesta quarta-feira (13), a “Operação Ressaca”. Distribuidoras de bebidas e cigarros de Pouso Alegre são alvo da operação e tiveram produtos apreendidos pelos fiscais da Receita e policiais civis. A suspeita é de venda irregular de mercadorias falsas ou contrabandeadas e sonegação de impostos. E ainda, a comercialização de produtos autênticos, mas de procedência duvidosa.

Conforme a Receita Estadual divulgou no fim da tarde hoje, ao todo, 32 empresas do ramo estão sendo investigadas em Minas Gerais. Além de Pouso Alegre, a operação aconteceu em Belo Horizonte, Contagem, Uberlândia, Uberaba e Juiz de Fora.

De acordo com levantamentos iniciais da Receita, os estabelecimentos investigados já foram multados, em outras ocasiões, em mais de R$ 100 milhões junto à Fazenda mineira por práticas de circulação de mercadorias sem nota fiscal, uso de empresas “laranjas” e de documentos falsos.

“As ilegalidades prejudicam tanto o Fisco quanto a livre concorrência. Caso fique comprovada a compra e venda de produtos falsos ou contrabandeados, as distribuidoras podem ter a Inscrição Estadual cancelada, nos termos da legislação do ICMS de Minas Gerais”, informa nota do órgão estadual.

As investigações apontam que, a maioria das empresas estaria fornecendo bebidas e cigarros para os chamados “pontos de dose”, como bares, restaurantes, buffets e eventos em geral, além de abastecer de forma irregular mercearias e supermercados.

Todo o material apreendido durante a operação de hoje será analisado a fim de se comprovar a origem dos produtos.

A Receita ainda informou que a “Operação Ressaca” foi desencadeada às vésperas do Carnaval, para evitar a distribuição irregular nesse período de maior consumo dessas mercadorias no ano.

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