Terra do Mandu – Notícias de Pouso Alegre e região

Pilotos de Pouso Alegre se destacam na 1ª etapa do brasileiro de parapente

Martinho Morais e Antônio Augusto ajudaram Minas vencer disputa em Goiás e ficaram entre os primeiros no individual.

Os pouso-alegrenses Martinho Morais e Antônio Augusto Braga se destacaram entre os 130 pilotos que participaram da 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Parapente, disputada em Formosa, Goiás. Os dois pilotos, que competem em categorias diferentes, ainda ajudaram a Federação Mineira sair campeã nessa etapa.

Martinho ficou em 5º lugar geral na categoria principal, com voos mais rápidos e que exigem alta performance do piloto. Antônio Augusto foi 3º colocado na categoria de base. Os dois pilotos comemoram os resultados alcançados.

“Foi uma ótima colocação na etapa dentro da categoria e no geral, agora é treinar para próxima etapa para ser campeão brasileiro na categoria para no próximo ano disputar na categoria Open”, diz Antônio.

Antônio Augusto, que é consultor em segurança no trabalho, iniciou os primeiros voos há quatro anos, ao entrar para uma escola de voo livre. Já empresário Martinho pratica o esporte há 15 anos.

Os pilotos Martinho Morais e Antônio Augusto na etapa em Formosa (GO). (Foto: reprodução facebook)

Já contamos aqui no portal Terra do Mandu que Antônio foi campeão mineiro numa etapa realizada ano passando em Cambuquira.

Martinho, com mais tempo nos céus Brasil afora, também tem algumas conquistas no currículo. Já foi campeão mineiro na categoria principal e duas vezes vice-campeão brasileiro. Em 2017 foi o brasileiro mais bem colocado no campeonato mundial, disputado no Pico do Ibituruna, em Governador Valadares, Leste de Minas.

Custos e patrocínio

Os pilotos têm dificuldade de conseguir patrocínio para bancar as despesas com viagens, hospedagem e equipamentos. Muitas vezes, é preciso tirar do próprio bolso o dinheiro necessário para praticar o esporte.

“Eu até tive o apoio de algumas empresas que me ajudaram a bancar parte dos custos para essa etapa”, conta Antônio.

“É uma dificuldade como qualquer esporte no País. A gente pratica por amor, por hobby. Se fosse por resultado financeiro não teríamos atletas no País. É um esporte caro e falta de patrocínio dificulta nas viagens para campeonatos internacionais”, lamenta Martinho.

Um equipamento de parapente de qualidade chega a custar cerca de R$ 30 mil. Os gastos para ficar as duas semanas nos locais de competição chegam a cerca de R$ 5 mil.

130 pilotos participaram da etapa em Goiás (Foto cedida por Antônio Augusto)

A próxima etapa do Campeonato Brasileiro será nos dias 01 a 09 de dezembro, em Igrejinha (RS).


[metaslider id=”4967″]