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Óleo de soja vencido era servido em escolas municipais de Pouso Alegre

Alunos de escolas municipais de Pouso Alegre, Sul de Minas, estavam consumindo alimentos preparados com óleo de soja vencido há três meses. A denúncia é do vereador Luiz Antônio dos Santos, o Campanha (PROS). O parlamentar esteve em uma das escolas e solicitou a presença da Vigilância Sanitária Municipal que apreendeu várias caixas do produto.

A reportagem do Terra do Mandu teve acesso a um comunicado interno do departamento de Alimentação Escolar onde expõe o conhecimento do óleo vencido. Eram 1.867 litros de óleo vencidos em 17/01/2018. O departamento da Secretaria Municipal de Educação orientou que o produto poderia ser utilizado “tendo em vista a improbabilidade da degradação do produto e o curto prazo para o consumo”, diz o documento.

O departamento de Alimentação Escolar ainda informa no comunicado que tentou fazer a troca do óleo vencido com o fornecedor, mas não foi possível. Justifica também que o produto estraga se for acondicionado em local impróprio e que o Ministério da Agricultura reduziu o período de validade de 360 para 180 dias.

O vereador Campanha fez boletim de ocorrência na Polícia Militar e diz que vai encaminhar a denúncia ao Ministério Público. “O caso é grave e revoltante. Se tem a data de validade, ela tem que ser cumprida. Nenhum produto vem informando que pode ser consumido depois de vencido. Estou indignado. Esse documento do departamento de alimentação Escolar é um testado de burrice. O produto tem que ser usado dentro prazo de validade”, fala o vereador.

Vereador Campanha diz que vai encaminhar denúncia ao MP.


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