Copasa pede ao Ministério Público 5 dias para apresentar licenças ambientais de tratamento de esgoto em Pouso Alegre

Magson Gomes / 22 fevereiro 2018

Empresa está sendo investigada pelos MPs Estadual e Federal por despejar esgoto em rios de Pouso Alegre.

Durante uma reunião realizada nesta quarta-feira (21) na sede do Ministério Público Estadual em Pouso Alegre, a Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa) solicitou prazo de cinco dias para apresentar suas licenças ambientais do sistema de tratamento de esgoto na cidade. A Copasa está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal por lançar esgoto sem tratamento nos rios Mandu e Sapucaí Mirim.

A reunião no MP teve a participação de dois promotores de justiça, um procurador da República, representantes da Copasa e representantes da prefeitura. A prefeitura e a Copasa terão 30 dias para identificar os pontos críticos onde tem esgoto sendo despejado nos rios e ainda realizar o trabalho nesse período para corrigir esses problemas, reparando os danos ambientais.

Comissão na Câmara apontou irregularidades no tratamento de esgoto

Os ministérios públicos Estadual e Federal instauraram inquéritos para investigar a Copasa após relatório da comissão especial da Câmara Municipal de Pouso Alegre apontar os problemas no tratamento de esgoto no município. A Companhia de Saneamento cobra taxa pelo tratamento de esgoto de 90% sobre o valor do consumo de água. Mas, a comissão da Câmara apontou que se não existe o tratamento total dos dejetos na cidade, tal cobrança não deveria existir e pede na justiça o fim da taxa.

Vereadores visitam pontos de esgoto a céu aberto e questionam Copasa por cobrança de taxa

Nova reunião

Uma nova reunião entre Ministério Público Estadual, MP Federal, prefeitura e Copasa será realizada no dia 23 de março, após transcorrer os prazos pedidos no encontro desta quarta-feira.

Ata da reunião desta semana no MP


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